Sheila Forato
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Os amigos do policial da Força Tática, Silvio Pavão, que sofreu uma grave lesão ao bater a cabeça durante partida de futebol no final da tarde desta terça-feira (1º), estão revoltados com a falta de atendimento adequado no Hospital da Cassems de Coxim. Assim que foi socorrido pelo Corpo de Bombeiros, o policial foi levado para lá, pois é conveniado à Cassems.
Ao dar entrada, o médico plantonista falou que precisava fazer tomografia e avisou que a Cassems não tinha estrutura para o exame. Por isso, o policial teria de ser transferido para o Hospital Regional Álvaro Fontoura, mas, pasmem, a Cassems não tinha ambulância disponível para o transporte.
A alternativa no momento era apenas fazer o acesso, colocar Pavão no soro e esperar a ambulância da Cassems chegar de Campo Grande para fazer a transferência. Foi quando um dos bombeiros sugeriu que o policial fosse transferido para o Regional na própria ambulância da corporação, segundo uma testemunha.
Assim que deu entrada no Hospital Regional, a equipe médica teve de estabilizar Pavão, pois nem isso foi feito na Cassems, para realizar a tomografia. Foi lá, no hospital público, que a gravidade da lesão foi diagnosticada e começaram as tratativas para encaminhamento à Campo Grande, onde ele tem recebido tratamento especializado.
“Esse Hospital da Cassems de Coxim é uma bst@. Não tem nada, nada. Não resolveu prr@ nenhuma, tivemos que descer por Regional. O Hospital Regional é outro nível, equipe sensacional, conseguiram estabilizar, fazer exame e transferir para Campo Grande”, narrou um dos amigos, que acompanhou o socorro.
Na Capital, no Hospital da Cassems, o policial já passou por cirurgia para conter a hemorragia causada pelo grave trauma. A equipe médica optou por deixar um dreno na cabeça e manter o paciente no CTI (Centro de Tratamento Intensivo), entubado. O estado do policial é considerado delicado.
