CGN/PCS
ImprimirAdhan Wender da Silva Oliveira, 28 anos, desapareceu ao entrar para nadar no Rio Aquidauana, na tarde deste domingo (1º), em Rochedo, distante 214 quilômetros de Coxim.
Conforme apurado preliminarmente, a família de Adhan acionou o Corpo de Bombeiros para procurar o rapaz. No entanto, ainda não foi divulgado com quem a vítima estava no momento do desaparecimento.
Desde ontem, quando a equipe de socorro tomou conhecimento dos fatos, o rapaz está sendo procurado.
Em sete dias, esse é o segundo caso de afogamento no Rio Aquidauana, em Rochedo. No domingo passado (24), o jovem Maikon Felipe Torqueti Lopes, de 24 anos, morreu ao se afogar no mesmo local que Adhan. Ele era morador de Campo Grande e estava no local junto de amigos, que tentaram salvá-lo, mas por conta da correnteza, o rapaz acabou desaparecendo. O corpo foi localizado um quilômetro à frente de onde sumiu.
Estatística e orientações
Somente em novembro, foram registrados cerca de 10 casos de morte por afogamento em rios e lagos de Mato Grosso do Sul. Por conta disso, o Campo Grande News procurou o Corpo de Bombeiros para entender o porquê de tantos registros.
O tenente Paulo explicou que tanto quem presencia uma pessoa se afogando, quanto a vítima de afogamento, precisam manter a calma. Apesar da principal orientação dada pelo agente de salvamento ser acionar o Corpo de Bombeiros de imediato, pelo 193, o militar diz que há formas de ajudar até a chegada do socorro.
“Pode-se tentar retirar aquela pessoa que está se afogando, sem a necessidade de entrar na água. Tentar lançar uma boia, uma prancha, algum objeto que venha permitir que aquela vítima flutue ”, orienta.
Entrar na água para socorrer a vítima deve ser realizado apenas em último caso, se no local não há salva-vidas ou equipamentos necessários para que a pessoa consiga boiar. Nesse caso, o tenente explica que o contato direto deve ser evitado.
“É preciso evitar o contato direto, de frente com a vítima, quando for fazer a retirada da água. A abordagem deve ser sempre feita por trás, pelas costas, para evitar que a pessoa venha afogar também quem está fazendo o socorro. Mas lembrando sempre, se não tiver condições e não souber nadar, não se deve entrar na água para não se tornar outra vítima”.
O tenente explicou ainda que até garrafas e placas de isopor podem ser usadas para auxiliar no salvamento, quando não há boias e pranchas flutuadoras. “Se juntar várias garrafas pets vazias, elas serviriam como um meio de flutuação. Você deve amarrar cordas para que você consiga lançar esse objeto flutuador para a vítima e conseguir puxar essa pessoa para fora”, explica.