Brasil
07/03/2013 09:00:00
Advogados de Bruno vão tentar atenuar pena em fase final de julgamento
O promotor responsável pela acusação, Henry Wagner Vasconcelos, afirmou na quarta que vai pedir pena próxima à máxima ao réu - 30 anos no Brasil - , por homicídio triplamente qualificado.
Uol/AB
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\n \n Contagem, MG - O julgamento do ex-goleiro do Flamengo Bruno\n Fernandes, de 28 anos, entra na fase final e seu destino pode ser definido\n nesta quinta-feira pelos jurados, quando ocorre a quarta, e possivelmente\n última sessão do júri. Acusado de mandar sequestrar e matar a ex-amante Eliza\n Samudio, de 24 anos, com quem teve um filho, o atleta está sendo julgado em\n Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, onde está preso. Em seu\n depoimento, na quarta-feira (6), ele admitiu, pela primeira vez, saber que\n Eliza está morta, mas disse não ter sido o mandante do crime, atribuindo a\n culpa a Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, seu braço direito na época,\n que já foi condenado em outro julgamento. \n \n O promotor responsável pela acusação, Henry Wagner Vasconcelos,\n afirmou na quarta que vai pedir pena próxima à máxima ao réu - 30 anos no\n Brasil - , por homicídio triplamente qualificado. O sete jurados - cinco\n mulheres e dois homens - irão decidir se Bruno é culpado e qual seriam as\n qualificadoras para o crime. Os próprios advogados de Bruno já admitem a\n condenação, e afirmam que vão tentar trabalhar no debate para atenuar a pena\n tentando eliminar os qualificadores do crime. \n \n Bastante assediada na entrada do Fórum de Contagem, a mãe de\n Eliza, Sônia Moura, voltou a dizer que Bruno mentiu em seu depoimento de\n quarta. "Ele ia entrar mesmo em contradição, tanto que ele não permitiu\n que o senhor promotor e os advogados de acusação fizessem perguntas a ele, com\n medo. Mas graças a Deus, o Espírito Santo tem agido e eu tenho certeza que o\n espírito Santo de Deus está sobre a cabeça da Justiça, e a Justiça vai ser\n feita", disse Sônia Moura, que pediu novamente que o réu diga onde está o\n corpo de sua filha. \n \n Por volta das 10 horas, Dayanne Rodrigues começou novamente a ser\n interrogada, para esclarecimentos adicionais sobre as ligações entre ela e o\n policial José Lauriano, o Zezé, apontadas pela quebra de sigilo telefônico\n pedida pela promotoria. O interrogatório foi solicitado pela defesa dela. \n \n Foram registradas cinco ligações entre os dois no momento em\n Dayanne levava Bruninho para ser entregue a Emerson, o Coxinha, nas margens da\n BR-040, em Contagem. \n \n nbsp;\n \n \n \n \n
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