CE/PCS
ImprimirOs R$ 2,7 milhões pagos à Morhar – Organização Social para a construção de casas para as famílias que foram retiradas da antiga favela Cidade de Deus foram jogados no lixo. As únicas 42 (de 326) moradias erguidas no Bairro Vespasiano Martins, ainda em 2016, estão condenadas e serão demolidas.
Segundo o prefeito Marcos Trad (PSD), em conversa com o Correio do Estado, “as casas da gestão anterior, todas elas foram condenadas. Vai ter que derrubar e fazer tudo de zero, de novo”, confirmou ao participar de agenda alusiva ao Dia do Índio, celebrado ontem na Subsecretaria de Direitos Humanos, na Rua Barão do Rio Branco.
Segundo a assessoria de imprensa da Agência Municipal de Habitação (Emha), laudo técnico apontou que o lençol freático do local é aflorante, o que “coloca em risco a vida das pessoas que ali residem”. Assim, seria necessário fazer um rebaixamento da área, começando do zero, o que dispensaria muito mais recursos do que remover as famílias para outro lugar.
Quanto à retirada, a Emha informa que “a questão sobre para onde as famílias reassentadas nesta localidade irão ainda está sendo avaliada pela Emha com o governo do Estado, entretanto, não há decisão final”.