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Cidades
27/12/2017 12:45:44
Número de desalojados passa de 300 por causa de alagamento no interior
Segundo a Coordenação Estadual da Defesa Civil, outras 63 pessoas foram levadas para abrigos temporários

CGNews/PCS

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Residência alagada no bairro Cohab, em Porto Murtinho (Foto: Defesa Civil Estadual/Divulgação)

Onze municípios de Mato Grosso do Sul continuam sendo monitorados pela Cedec (Coordenação Estadual da Defesa Civil) por conta do excesso de chuvas que atingiram o Estado nas últimas semanas. Até o momento, a situação mais crítica está sendo na cidade de Porto Murtinho, a 673 quilômetros de Coxim.

Por lá, 63 pessoas estão desabrigadas e foram levadas para abrigos temporários. Outras 300 estão desalojadas e foram acolhidas por familiares e amigos. Segundo o coordenador adjunto da Defesa Civil Estadual, Fábio Santos Coelho Catarineli, o município já solicitou o registro do desastre no Sistema Integrado de Informação de Desastre.

Ele reforçou que a situação na região não foi causada por conta de uma possível cheia no rio Paraguai, mas sim, pela falta de estrutura local. "O nível do rio está normal, foram as chuvas que causaram o alagamento no bairro Cohab, devido ao sistema de drenagem ser insuficiente, favorecendo o acumulo de água da chuva", afirmou.

De acordo com a última medição, o nível do rio Paraguai está em 4,64 metros, altura considerada normal. O município também pode estar com problemas na conexão de internet e na rede de telefônia, por conta da chuva.

A Cedec também continua monitorando a situação nos municípios de Aquidauana, Miranda e Coxim, onde os rios já entraram na cota de alerta, mas ainda não foram registradas situações de danos humanos, Itaquiraí, Japorã, Eldorado, Tacuru, Amambai, Miranda, Glória de Dourados e Nioaque.

Nesta última cidade, o excesso de chuva no dia 24 de dezembro alagou diversas casas no município. Foram registrados 62,4 milímetros de chuva neste dia, na cidade. No Natal, voltou a chover no Natal e algumas casas foram novamente alagadas, mas a situação, de acordo com o coordenador adjunto estadual, foi rapidamente normalizada. Famílias que perderam alimentos, receberam cestas básicas.

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