Sexta-Feira, 19 de Abril de 2024
Cidades
24/04/2017 12:08:00
PRF organiza trânsito em bloqueio por causa de paralisação de obras
Polícia dá apoio principalmente para não formar grande congestionamento

CGNews/PCS

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Motoristas esperam liberação da rodovia. (Foto: André Bittar)

O bloqueio da BR-163 no km 533 em Jaraguari - a 44 km de Campo Grande - está deixando os motorista que seguem para o norte do Estado esperando um pouco. No modelo para e siga, a manifestação por conta da paralisação da rodovia causou 500 metros de congestionamento e a PRF (Polícia Rodoviária Federal) está no local controlando o fluxo.

Quem precisa passar pela manifestação considera que os trabalhadores tem legitimidade, porém pedem um pouco mais de atenção para quem fica esperando o desbloqueio.

"É válido, mas tem que pensar na população. Estou com minha sogra que é de idade, minha noiva está vindo de uma viagem cansativa, está vindo de Mundo Novo e indo pra Chapadão", disse o bombeiro Wellington Robledo se referindo as cidades que ficam no sul e norte do Estado, respectivamente.

O pecuarista Natálio Furlan, tem fazenda em Bandeirantes e mora no interior de São Paulo, ele disse que o sindicato tem que cobrar para que não haja a cobrança de pedágio sem a continuação da obra.

"Tem que bloquear porque a empresa quando assumiu o serviço estava ciente de todas as clausulas. Eles tem que continuar e fazer a parte deles, cumprindo o que acordaram com o Governo Federal. Se a obra esta parada não tem que continuar com o pedágio", declarou.

O inspetor da PRF, Marcelo Amaral, disse que o SINTICOP-MS (Sindicato dos Trabalhadores nas Industrias da Construção Pesada e Afins), não avisou com antecedência sobre o protesto, mas que a polícia está dando apoio principalmente para não formar grande congestionamento.

"Vimos por meio da imprensa e mídias sociais. Estamos para dar apoio em caso de acidente, não vamos deixar criar fila muito grande para não causar acidente", destacou.

O protesto acontece porque a CCR MSVia paralisou as obras da rodovia solicitando revisão do contrato junto a ANTT (Agencia Nacional de Transportes Terrestres). A concessionária alega necessidade de adequação de custos diante da crise econômica que atinge o País.

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