Sexta-Feira, 19 de Abril de 2024
Ciência e Saúde
31/05/2019 07:00:00
Brasil registra menor percentual de fumantes em 12 anos

O Globo/LD

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Pelo décimo segundo ano consecutivo, o Brasil registrou diminuição do percentual da população adulta que faz uso do tabaco. De acordo com uma pesquisa do Ministério da Saúde que será divulgada nesta sexta-feira, em que se lembra o Dia Mundial Sem Tabaco, a proporção de fumantes entre a população adulta caiu de 15,6% para 9,3% entre 2006 e 2018, uma redução de 40,38%. É a primeira vez, desde o ano de 2006, que mais de 90% da população brasileira aparece no estudo como não fumante.

Em 2016, a fatia de adultos que fumava no país era de 10,2%. Um ano mais tarde, houve queda de apenas 0,1 ponto percentual (10,1%). Em 2018, a queda foi maior, de 0,8%. Os dados fazem parte da Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), realizada anualmente nas capitais dos 26 estados brasileiros e no Distrito Federal.

Os dados mostram a que a prevalência do fumo é quase o dobro entre os homens (12,1%, enquanto 6,9% da mulheres declararam que fumam). Já por faixa etária, a proporção de fumantes é maior entre as pessoas com 55 a 64 anos (12,3%). Já a menor prevalência de fumantes se dá entre aqueles com 65 anos ou mais (6,1%) e entre jovens de 18 a 24 anos (6,7%). A pesquisa também aponta que o hábito de fumar foi mais observado em 2018 em quem tem menos escolaridade, já que 13% dos entrevistados com menos de oito anos de escolaridade disseram ser fumantes. Ainda nessa categoria, ficou registrado que o menor percentual de fumantes está entre os que possuem 12 ou mais anos de estudo (6,2%).

A pesquisa tem confiança de 95% e erro máximo de dois pontos percentuais. Revela, ainda, que as capitais com maior prevalência de fumantes são Porto Alegre (14,4%), São Paulo (12,5%) e Curitiba (11,4%). Por sua vez, Salvador (4,8%), São Luís (4,8%) e Belém (4,9%) foram as capitais onde a pesquisa registrou menor percentual de fumantes.

enfrentamento desse fenômeno. Essas ações são principalmente de cunho de legislação, como proibição da publicidade e do fumo em locais coletivos, além da taxação, que são medidas que desestimulam o ato de fumar - diz.

O diretor afirma que a meta do governo é continuar reduzindo o consumo de tabaco nos próximos anos. Para atingir o objetivo, o Sistema único de Saúde (SUS) deve continuar sendo o principal ponto de apoio para a população que deseja parar de fumar.

O tratamento no SUS é gratuito. Basta os interessados procurarem os postos de saúde ou a Secretaria de Saúde do município para ter informações sobre locais e horários de tratamento. Atualmente, os programas de cessação do fumo já estão disponíveis em quase todos os municípios do país.

Em outra frente, o ministério quer continuar reduzindo o interesse do público jovem pelo cigarro, já que a experimentação de tabaco é alta nessa faixa etária e que cerca de 80% dos fumantes iniciam o hábito antes dos 18 anos.

enfrentamento desse fenômeno. Essas ações são principalmente de cunho de legislação, como proibição da publicidade e do fumo em locais coletivos, além da taxação, que são medidas que desestimulam o ato de fumar - diz.

O diretor afirma que a meta do governo é continuar reduzindo o consumo de tabaco nos próximos anos. Para atingir o objetivo, o Sistema único de Saúde (SUS) deve continuar sendo o principal ponto de apoio para a população que deseja parar de fumar.

O tratamento no SUS é gratuito. Basta os interessados procurarem os postos de saúde ou a Secretaria de Saúde do município para ter informações sobre locais e horários de tratamento. Atualmente, os programas de cessação do fumo já estão disponíveis em quase todos os municípios do país.

Em outra frente, o ministério quer continuar reduzindo o interesse do público jovem pelo cigarro, já que a experimentação de tabaco é alta nessa faixa etária e que cerca de 80% dos fumantes iniciam o hábito antes dos 18 anos.

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