Sexta-Feira, 29 de Março de 2024
Ciência e Saúde
19/08/2018 13:53:00
Doméstica fica dois dias com bebê morto na barriga por falta de ultrassom
Empregada doméstica fica dois dias com bebê morto na barriga por falta de ultrassom Além da dor de perder a filha, ela ainda precisa passar pelo terror de precisar continuar com a criança morta dentro barriga ‘por ser final de semana’

TopMídia/PCS

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Uma empregada doméstica de 30 anos está passando um verdadeiro drama em sua vida e denuncia a maternidade Cândido Mariano por negligência médica. Gestante de sete meses, além da dor de perder a filha, ela ainda precisa passar pelo terror de precisar continuar com a criança morta dentro barriga ‘por ser final de semana’.

Conforme a denunciante, neste sábado (18), ela estava no centro da cidade quando começou a passar mal e resolveu se sentar. Quando levantou, percebeu que estava sangrando. Rapidamente ela foi até a maternidade, onde segundo a denúncia, um médico alegou que a bebê já estaria morta.

Pouco tempo depois, o mesmo médico foi até a mulher e mudou o que havia falado anteriormente, alegando que desta vez a bebê estaria viva, mas que ela precisava realizar uma ultrassom. Foi aí que o ‘pesadelo’ começou ao saber que o aparelho da Cândido Mariano não estaria funcionando.

Desesperados, familiares tentaram procurar outros locais que a gestante poderia realizar o exame, mas foram informados pela própria maternidade que ela não conseguiria fazer a ultrassom por ser final de semana e que o procedimento só seria feito na segunda-feira (20).

“Como uma maternidade não tem ultrassom? Como esperar em um caso que precisa de urgência. Eles tinham que dar um jeito de forma ágil para fazer com que o bebê sobreviesse, mas não se importaram”, disse uma amiga da gestante.

Ainda de acordo com a denúncia, pela manhã deste domingo (19), o médico procurou a mãe para informa-la que seu bebê estava morto. Além da dor de perder a filha, os problemas da empregada doméstica ainda continuam já que o profissional formado em medicina alegou que a mulher só vai conseguir realizar uma cesárea amanhã. Ou seja, a gestante além de perder o filho, precisa aguardar para retirar o bebê que está morto em sua barriga.

“Isso é desumano. O médico disse que precisa de alguns procedimentos e como se já não bastasse ela passar a dor de perder a neném, ainda precisa ficar com ela morta na barriga? A gente acredita que foi negligência e ela também está correndo risco de vida”, finalizou a amiga.

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