Ciência e Saúde
28/02/2014 09:07:33
Nos dias de folia, empolgação no beijo na boca pode transmitir 3 doenças
Durante o Carnaval, nos dias de folia, quando a máxima ninguém é de ninguém é usada a torto e a direito, o beijo na boca é praticamente uma forma de cumprimentar as pessoas.
CGNews/LD
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Durante o Carnaval, nos dias de folia, quando a máxima ninguém é de\n ninguém é usada a torto e a direito, o beijo na boca é praticamente uma\n forma de cumprimentar as pessoas. Sair pela avenida ou pelo salão trocando\n saliva com desconhecidos é bastante comum entre os foliões.\n \n Porém, a curtição pode implicar em doenças sérias, que são transmitidas\n pelo simples contato da saliva durante o beijo na boca. O cirurgião-dentista e\n doutor em clínica odontológica Paulo de Tarso Coelho Jardim alerta que todo\n contato íntimo envolve um risco.\n \n Entre as doenças mais comuns que podem ser transmitidas através do beijo\n estão a herpes, a hepatite B e a mononucleose.\n \n No caso da herpes, que está no topo da lista, o cirurgião-dentista explica\n que para a pessoa contaminada transmitir o vírus é preciso estar com ferida\n ativa. A pessoa que é portadora da herpes nunca sara, mas se não está com\n ferida na boca pode beijar, caso contrário, ela passa para todos que tiver\n contato íntimo, alerta.\n \n Porém, a vírus da herpes pode ficar encubado por um longo tempo na pessoa\n que foi contaminada e só manifestar os sintomas bem depois do carnaval.\n \n O segundo vírus mais comum de ser transmitido através da saliva é a hepatite\n B. Mas também podem ser contraídas por secreções genitais e sangue, afirma\n Paulo. Assim como a herpes, a hepatite B pode se manifestar na pessoa depois de\n um tempo.\n \n Por último, e menos grave, está a mononucleose. De acordo com o\n cirurgião-dentista Paulo de Tarso, a doença é mais comum em adolescentes e\n trata-se de um ciclo viral.\n \n Porém, ele explica que, assim como uma gripe, contrair a mononucleose\n depende muito do organismo e imunidade de cada indivíduo. Geralmente durante o\n carnaval as pessoas se alimentam mal, bebem muito e tem um sono irregular,\n todos esses fatores contribuem para baixar a imunidade, observa Paulo.\n \n Os sintomas, que geralmente aparecem em um curto espaço de tempo, são febre,\n perda do apetite, dor de garganta e inflamação na região dos linfonodo da\n cabeça e pescoço.\n \n Comportamento Embora ciente dos riscos, o estudante\n Gilberto Britez, 29 anos, admite que, em festas, já beijou desconhecidos e,\n inclusive, mais de um na mesma noite. Quem é solteiro e jovem quer conhecer\n alguém, ficar e quem sabe iniciar um relacionamento, no caso de beijar mais de\n um é por curtição. É arriscado, mas como viver sem riscos?, opina o rapaz.\n \n Na hora da badalação, o estudante Renato Alves, 26 anos, confessa que pensa\n no perigo, mas fica preocupado no dia seguinte. É difícil pensar nisso quando\n se está empolgado, curtindo o momento e com bebida na cabeça, ressalta.\n \n Mesmo que ter um sorriso bonito seja pré-requisito para o beijo, Renato diz\n que se a balada estiver boa, ele chega a beijar de quatro a cinco pessoas na\n mesma festa. Contudo, ele afirma que é ciente de que "quem vê dente não vê\n saúde".
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