Quinta-Feira, 28 de Março de 2024
Ciência e Saúde
28/07/2020 10:55:00
Única cidade de MS sem coronavírus quer usar tecnologia para monitorar moradores e visitantes

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Foto: Arquivo PC de Souza/EMS

Figueirão é a única cidade de Mato Grosso do Sul sem nenhum caso de coronavírus e quer utilizar a tecnologia para ajudar a monitorar entrada e saída de pessoas. Desde o início da pandemia, foram apenas 19 casos suspeitos de coronavírus no município que tem cerca de 3 mil habitantes.

O prefeito de Figueirão, Rogério Rosalin, explica que vai reforçar as medidas para evitar que o coronavírus entre no município. Ele conta que pretende implantar uma “bolha artificial” em cerca de 10 dias.

COTIDIANO Única cidade de MS sem coronavírus quer usar tecnologia para monitorar moradores e visitantes Cidade teve 19 casos suspeitos de coronavírus em quatro meses de pandemia e nenhum confirmado Mylena Rocha Em 09h58 - 28/07/2020

Cidade quer criar "bolha artificial" para evitar entrada do coronavírus. (Foto: Reprodução/Prefeitura de Figueirão) Figueirão é a única cidade de Mato Grosso do Sul sem nenhum caso de coronavírus e quer utilizar a tecnologia para ajudar a monitorar entrada e saída de pessoas. Desde o início da pandemia, foram apenas 19 casos suspeitos de coronavírus no município que tem cerca de 3 mil habitantes.

O prefeito de Figueirão, Rogério Rosalin, explica que vai reforçar as medidas para evitar que o coronavírus entre no município. Ele conta que pretende implantar uma “bolha artificial” em cerca de 10 dias.

Única cidade de MS sem coronavírus quer usar tecnologia para monitorar moradores e visitantes Cidade tem cerca de 3 mil habitantes. (Foto: Divulgação/Prefeitura de Figueirão) LEIA TAMBÉM: Contas externas têm saldo positivo de US$ 2,2 bilhões em junho

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“Eu não posso proibir as pessoas de entrar da cidade, mas estamos tentando uma solução por um sistema informatizado, com cartões QR Code. Vamos cadastrar toda a população e fornecer o cartão. Se a pessoa sai do município, ela vai passar o cartão na barreira e vamos saber que ela está ausente”, diz o prefeito.

Rosalin explica que os cartões também devem ser fornecidos aos visitantes, para monitorar quantas pessoas entraram ou saíram do município. “Estamos criando um mecanismo para rastrear essas pessoas. Assim podemos identificar sintomas rapidamente e recomendar o isolamento domiciliar”, afirma.

Mas afinal, como o município conseguiu se manter sem casos de coronavírus em quatro meses de pandemia? O prefeito acredita que as medidas, na época consideradas precoces, foram essenciais para proteger a população.

A primeira medida de prevenção tomada foi a determinação do toque de recolher a partir das 21 horas, a partir de março. Em seguida, foi proibido o consumo de bebidas alcoólicas nos estabelecimentos.

“Conveniências, bares e mercados podem vender, mas não pode permitir o consumo no local. A pessoa compra e leva pra casa, isso diminuiu muito as aglomerações. Deixamos a cidade morta, sem movimento, porque era isso que dava movimento”, ressalta o prefeito Rogério Rosalin.

Em abril, o município implantou barreiras sanitárias nas saídas para Costa Rica, Alcinópolis e Camapuã. O controle nas barreiras permitiu calcular que passam cerca de 2 mil pessoas por semana por Figueirão.

Outra medida tomada pela Prefeitura de Figueirão foi o fornecimento de medicamentos para prevenir sintomas gripais na população que faz parte do grupo de risco e para melhorar a imunidade. Medida pode ter influenciado nos poucos casos suspeitos na cidade.

Foi feita a distribuição de vitamina D e remédios homeopáticos contra a gripe. “[Os medicamentos] não são para o coronavírus, é uma prevenção. Não estamos com pacientes com sintomas gripais”.

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