Quinta-Feira, 25 de Abril de 2024
Ciência e Saúde
20/04/2021 13:00:00
Variantes mais letais do Coronavírus ainda não foram identificadas em pacientes do norte de MS

Sheila Forato

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Foto: iStock

As variantes mais letais - P1 e P2 - ainda foram identificadas em pacientes da região norte de Mato Grosso do Sul, conforme mapeamento genômico do Coronavírus (Covid-19) em Mato Grosso do Sul, divulgado na manhã desta terça-feira (20), pelo governo do Estado.

Com origem em Manaus (AM), a P1 é a mutação mais letal, com maior chance de atingir jovens. Por enquanto, ela foi identificada em sete municípios de Mato Grosso do Sul: Bodoquena , Campo Grande, Corumbá, Deodápolis, Eldorado, Itaporã e Itaquiraí.

Já a P2, com origem no Rio de Janeiro (RJ), foi encontrada em 23 amostras em Campo Grande, Corumbá, Dourados, Eldorado, Iguatemi, Miranda, Nova Alvorada do Sul, Nova Andradina e Ponta Porã. Ela é menos preocupante do que a P1, mas também gera apreensão, pois o vírus não tem apresentado redução, além de se modificar cada vez mais.

Em 37 municípios do Estado foram identificadas 10 variantes, com origens na África, Américas do Norte e Sul, assim como países da Europa. A única encontrada em Coxim, até o momento, é a B.1.1.33, que também foi detectada em Água Clara, Anastácio, Campo Grande, Chapadão do Sul, Corumbá, Dourados, Fátima do Sul, Figueirão, Iguatemi, Ladário, Miranda, Rio Negro, Selvíria, Sonora, Três Lagoas e Vicentina.

A B.1.1.28, que surgiu no Brasil e deu origem a P1, foi detectada em 42 infectados nos municípios de Amambai, Aquidauana, Bandeirantes, Bonito, Campo Grande, Chapadão do Sul, Douradina, Dourados, Guia Lopes da Laguna, Inocência, Itaporã, Itaquiraí, Jardim, Maracaju, Miranda, Nova Alvorada do Sul, Paranaíba, Ponta Porã, Ribas do Rio Pardo, Rio Negro, Sonora, Tacuru e Três Lagoas.

Internacionais

A B.1.1.247, detectada encontrada na Inglaterra, Tailândia, Rússia e Estados Unidos, foi identificada em uma amostra de Nova Andradina. A B.1, associada ao surto no norte da Itália no início do ano passado, também foi identificada em Campo Grande e Três Lagoas. Sua variação B.1.1, também europeia, está na Capital.

Além dessas, a B.1.1.274, que teve origem no norte da Europa, África e em Gâmbia, foi apurada em Ladário, enquanto a B.1.212, de origem sul-americana, esteve presente em amostras de Campo Grande e Chapadão do Sul. A B.1.240, de origem estadunidense, foi vista em Fátima do Sul. Por fim, a N4, que surgiu no Chile, ainda não foi detectada, conforme o documento.

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