Quinta-Feira, 18 de Abril de 2024
Comportamento
03/05/2018 06:57:00
10 sinais preocupantes de que você não sabe educar um filho
Nova metodologia mostra como riscar birras, desobediência e culpa da lista de preocupações das mães, de uma vez por todas.

Cristina Cançado

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Esse método já transformou a vida de mais de 12.320 mães, que trabalham fora ou são donas de casa, com filhos ainda bebês ou de até 6 anos de idade.

Mães de primeira e mesmo de segunda viagem tiveram as relações com seus pequenos totalmente modificadas.

E aprenderam como construir e manter dia-a-dia, um vínculo de amor e cumplicidade inquebrável. Tão forte quanto o que tinham quando eles ainda estavam no ventre!

Segundo pesquisa da revista Crescer 9 a cada 10 mães não têm a mínima ideia se estão educando os filhos de maneira correta.

Educar um ser humano para o mundo está longe de ser uma missão fácil.

É normal ouvir a avó, a tia, a mãe, as amigas e criar os filhos da mesma forma que você ou elas próprias foram criadas.

Por conta disso, através dos métodos tradicionais, 93% das mães acabam desgastadas e decepcionadas porque os filhos não as respeitam.

E como consequência: mau comportamento, desobediência, choro incessante e temíveis birras acabam sendo apenas o reflexo de que algo vai mal.

Felizmente, há um passo-a-passo simples para riscar birras, desobediência e culpa da lista de suas preocupações…

O fim definitivo de todas as suas frustrações como mãe…

E é sobre isso que eu vou falar aqui!

Querida leitora,

Se você chegou até essa carta é porque provavelmente a relação com o seu filho ou filha não está como você gostaria, e você sofre com isso.

Como mãe, deve saber bem o quanto é doloroso perceber que você já não tem mais autoridade em casa, porque o seu filho simplesmente não te obedece.

Você sente que está PERDENDO O CONTROLE da situação, dia após dia, e fica extremamente frustrada quando...

Tem que chamar mais de 10 vezes, para irem embora do parquinho...

(Enquanto todos os outros pais te olham parecendo te acusar.)

Ou quando passa na frente de uma vitrine e o seu filho começa a espernear, aos berros, porque quis algo que você não pretendia comprar...

Ou nas incontáveis vezes em que o pequeno começa uma birra, quando escuta um simples “ Não pode!” ou “Não vai dar!”.

Eu sei… Por mais que você se esforce, sente que está perdendo as rédeas e não sabe como fazer para retomar a educação dos seus filhos.

Você ama sua família, quer o melhor para eles e se esforça muito para tentar educá-los e fazê-los felizes...

Mas ao mesmo tempo, se sente imensamente chateada por ver que não está conseguindo ser a “mãe dos sonhos” que planejou, desde o dia em que descobriu que estava grávida.

Talvez você ainda se sinta culpada por não ter um tempo de qualidade para brincar com os seus filhos, ou lhes contar alguma história antes de dormir...

E tem medo deles acabarem se apegando mais à avó, tia, professora ou babá, do que a você...

Deles te pintarem sempre muito ocupada nos desenhos da escolinha...

Ou pior: de pararem, em algum momento, de te desenhar!

Acho que, na verdade, talvez você só gostaria que as coisas não fossem tão difíceis assim...

Felizmente, em mais de 20 anos de profissão, tive o prazer de ajudar mais de 12.320 mães que estavam na mesma situação que você…

Através de um passo a passo simples para resolver esse tipo de caso...

Um método prático para educar seus filhos e colocar limites!

E eu te garanto que você poderá aplicar isto nos próximos 15 dias, mesmo que tenha pouco tempo, ou que a situação esteja perto de fugir do controle!

Isso porque estas técnicas foram criadas, levando em consideração a maneira como a criança pensa e se desenvolve.

Assim, sua forma de enxergar a situação será modificada, e como consequência, seu comportamento como mãe também.

Durante toda a minha carreira como educadora infantil, tive o prazer de ajudar inúmeras outras mulheres que também compartilhavam desses sentimentos.

Por isso gostaria de te contar rapidamente a história de uma delas, que acabou se tornando uma grande amiga.

Ela me permitiu relatar sua experiência, com a esperança de que outras mães se identifiquem e também possam ter as suas vidas transformadas, como a dela foi.

Para qualquer pessoa, 4 horas da manhã de uma quinta-feira era um momento ideal para descanso, e com sorte, até de alguns sonhos, certo?

Não para Suzana!

Ela já não sabia o que era dormir uma noite inteira há meses… E o seu motivo, tinha cabelinhos cacheados e uma energia que parecia nunca ter fim.

Júlia, de 2 anos e 6 meses, vinha dando MUITO trabalho para dormir.

Trocava o dia pela noite, tinha medo do escuro e não se acostumava a dormir sozinha de jeito nenhum.

O problema é que com toda a birra que fazia de madrugada, também acabava acordando a irmã Valentina, de 4 anos.

Mesmo tendo personalidade mais calma, acabava despertando assustada, irritada e... também começava a chorar.

Pronto! Agora Suzana tinha as duas filhas gritando em sua cabeça e estava extremamente esgotada.

Seu marido Marcos também acordava e até tentava ajudar, mas elas só queriam a mãe.

Dentro de algumas poucas horas, quando o despertador tocasse, ela teria que enfrentar o segundo desafio do dia: arrumar as meninas para a escola.

Naturalmente, como tinham demorado para dormir e ainda estavam cansadas, davam um trabalho danado para acordar.

Choravam para tomar banho, para arrumar o cabelo, colocar o uniforme, para comer e para sentar na cadeirinha do carro.

E assim, ao som de gritos, já roucos, Suzana, envergonhada, deixava as meninas na escola e seguia para a empresa.

“Como eu vou aguentar outro dia inteiro de trabalho?”

Era tudo o que conseguia pensar durante o caminho, enquanto olhava seu rosto maltratado pelo cansaço, refletido no espelho retrovisor.

O dia parecia se arrastar no trabalho e ela tomava litros de café, pra não cair de cara no teclado.

Em meio às reuniões do dia, lutava para se manter concentrada, mas, vez ou outra, percebia que seu pensamento estava nas meninas.

Envergonhava-se disso, mas quando entrava no carro ao fim do expediente, enrolava um pouco no estacionamento, simplesmente sentada em SILÊNCIO.

Ela não sabia explicar, mas achava maravilhoso ter apenas automóveis enfileirados como companhia.

Nenhum grito, nenhuma briga, nenhuma responsabilidade imediata. Durante aquele breve tempo, Suzana podia somente continuar sentada ali, de olhos fechados, aproveitando a ausência de som daquele lugar.

Mas ao final das contas… Será mesmo que era normal toda a birra que faziam e as brigas que tinham o tempo todo?

E o fato de Júlia não dormir direito, desde que nasceu?

A menina estava há quase 3 anos nessa situação e, definitivamente, isso não podia ser normal.

Suzana já tinha, inclusive, a levado ao médico, para uma avaliação clínica....

Mas Júlia, estava bem!

Por um momento, até chegou a pensar que talvez seria mais fácil se o médico tivesse dado algum diagnóstico …

Assim, um remédio poderia facilmente resolver a situação.

(você não imagina o remorso que vinha depois de pensar nisso…)

Ela definitivamente não sabia o que fazer...

Estava sempre tão cansada, que já não conseguia nem raciocinar direito.

Assustada, percebeu que não conseguia lembrar a última vez em que passou um tempo com as filhas que não tivesse sido desgastante.

Isso partia o seu coração! Sentia-se falhando miseravelmente como mãe.

Era impressionante como as coisas mudaram. Num piscar de olhos, a maternidade havia passado de um sonho, para decepção constante.

Nada estava como gostaria: a relação com suas filhas ia mal, os papéis se invertiam o tempo todo.

Não suportava mais sentir-se a filha de suas próprias filhas...

Com o tempo, a realidade dessa família foi se agravando tanto que a ideia de sair de casa com as filhas tornou-se algo extremamente assustador.

E foi justamente durante um vexame, envolvendo uma despretensiosa ida ao supermercado, que Suzana decidiu que precisava de ajuda...

Nesse dia, Júlia estava muito agitada, chorona e Suzana, prestes a explodir.

Então, ao passarem no caixa, com o supermercado lotado, sua bebê começou a fazer birra que queria descer do carrinho.

Mas Suzana ainda tinha que passar e empacotar toda a compra e não tinha condições de ficar olhando Júlia enquanto ela estivesse no chão.

Por isso, enquanto segurava uma caixa de cereal com a mão esquerda e um achocolatado na mão direita, balançou a cabeça para ela em sinal negativo.

E pronto, foi o que bastou para o show começar!

Muito constrangida porque a caçula não parava de chorar, enquanto todo mundo olhava, Suzana tentou falar com a filha várias vezes, mas nada parecia adiantar.

Até que, quando já estava prestes a ceder e tirá-la do carrinho, sem aguentar mais…

Num lapso de atenção, só pôde sentir um tapão bem no meio do seu rosto!

Com menos de 3 anos, Júlia tinha acabado de ultrapassar todos os limites do respeito.

Todos ao redor pareceram arregalar os olhos com aquela cena, e de repente , em questão de segundos, um filme passou pela cabeça de Suzana.

Ela lembrou de todas as vezes que as meninas já fizeram com que ela passasse vergonha.

De todos os comentários dos parentes e das amigas, que constantemente a fuzilavam:

“Você precisa colocar limites para essas meninas, Suzana! Você é a mãe!”

“Você não sabe falar NÃO e elas estão fazendo o que querem com você. Isso é um absurdo!”

“Daqui a pouco a Júlia vai bater em você!”

Tinham razão. Aquilo realmente acabou acontecendo, e em público, o que deixou toda a situação ainda mais vergonhosa...

Na hora, em uma explosão de sentimentos, Suzana teve vontade de gritar com ela.

Mas sentindo sua face corar, a única coisa que pôde fazer foi sentir o gosto salgado do remorso, trazido pelas lágrimas que correram pelo seu rosto.

Ela então largou todas as compras no caixa, grudou as filhas pelo braço e, sendo observada por todos, foi embora.

Nesse dia, sem nenhuma palavra, Suzana deixou as filhas com o marido, em casa, pegou o carro e saiu pelas ruas da cidade, sem destino certo, chorando muito.

Um choro gritado, de desespero e agonia, a ponto de ensurdecer e comover qualquer um que a escutasse.

Mas ninguém escutou.

Estava mais do que claro que precisava de AJUDA!

Já em sua casa, decidiu procurar na internet, para ver se conseguia achar algo ou alguém que pudesse orientá-la.

Sem nem saber ao certo que tipo de ajuda estava procurando, nem se realmente existia, Suzana finalmente encontrou o projeto Mães que Educam.

Depois de ter testado diversas abordagens sem que nada funcionasse, conheceu meu trabalho e resolveu tentar aplicar, devagar, aquilo que aprendia.

Você pode imaginar a surpresa quando, dessa vez, suas meninas começaram a responder, dando sinais de melhora logo nos primeiros dias?

Seu coração transbordava alegria!

Pela primeira vez na vida, tinha a sensação de que havia encontrado a chave para salvar sua família...

E tinha mesmo!

Através dos conhecimentos que adquiriu com o meu conteúdo, sua percepção e atitude sobre as filhas mudaram por completo.

Ao entender que a culpa não era delas, mas sim de sua postura e de seu marido, ficou animada para começar a aplicar o que vinha aprendendo.

Eram ensinamentos práticos e diferentes do que ela conhecia.

Muito eficazes, ensinavam a compreender as crianças e olhá-las nos olhos.

Aos poucos, ela foi entendendo que dizer “não” para suas filhas também era uma forma de amor e que não devia sentir-se culpada assim.

No final das contas, tudo que tentou desde que nasceram era fazê-las felizes.

E agora sentia que era realmente capaz de fazer isso!

Logo nas primeiras semanas de aplicação a mudança das meninas já era notável.

Começaram a ser muito mais amorosas e cumprir regras e combinados.

Já não davam mais trabalho para comer e até as professoras passaram a elogiá-las, na agenda :

A felicidade de notar as transformações era tamanha que ela até se sentia mais leve, mais bonita. E o marido também notou!

Até seu casamento que estava no piloto automático, por causa do dia a dia, melhorou. E a relação das meninas com o pai, também.

Depois de meses, o teste final foi enfrentar o trauma: compras no supermercado!

Mas agora, Suzana era outra, muito mais confiante e assertiva.

Enquanto foi cantando musiquinhas das princesas com Júlia, Valentina também participava, ajudando a pegar os mantimentos da lista, como tinham combinado.

Ao se dar conta daquele momento, simples porém tão especial, uma lágrima voltou a descer pelos olhos de Suzana.

Seu gosto, dessa vez, era de felicidade e gratidão!

Tudo ganhou cores novas: ficou mais bonito, alegre, e suas filhas pareceram ainda mais lindas do que sempre achou.

Não se conteve: abaixou-se e, abraçando as meninas com força, deu-lhes vários e repetidos beijos. Valentina, sorrindo, disse:

"A mamãe tá divertida, hoje!"

Suzana também sorriu, e percebeu que teria para sempre guardado na memória, aquele dia:

A primeira vez em que teve coragem de levar as filhas ao supermercado, sem passar vergonha!

Um sonho que tornou-se real.

Depois de um tempo, Suzana entrou em contato com a minha equipe pelo Facebook, pedindo um endereço para o qual pudesse me enviar algo.

Dias depois, recebi então uma cartinha muito especial, que guardo comigo, carinhosamente, até hoje...

**

Você consegue imaginar a minha felicidade, ao ler isso?**

Com absoluta certeza, Suzana só conseguiu transformar a sua relação com as filhas dessa forma, porque não seguiu um método comum!

E o melhor: não precisou bater, aplicar castigos ou gritar em momento algum, para isso.

Tenho também a certeza de que educar dessa forma, para muitos, pode parecer até IMPOSSÍVEL.

E eu não tiro a sua razão, mas provamos que não é!

Afinal, se Suzana e as outras mães que já ajudei, não tivessem visto o resultado com os próprios olhos, provavelmente não teriam acreditado…

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