Quarta-Feira, 29 de Outubro de 2025
Comportamento
29/10/2025 07:01:00
Dia Mundial da Psoríase: não se pega, mas o estresse pode desencadear
No Dia Mundial da Psoríase, médicos reforçam que a doença autoimune afeta a pele e tem impacto na qualidade de vida, embora não seja transmissível.

NM/PCS

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Estresse, infecções e medicamentos podem desencadear crises, que devem ser tratadas com acompanhamento dermatológico e terapias adequadas (Foto: © Shutterstock)

No Dia Mundial da Psoríase, profissionais de saúde destacam que a doença não é contagiosa, mas pode ter origem hereditária.

Trata-se de uma condição autoimune que afeta a pele, com sintomas que variam de acordo com o tipo, a área do corpo atingida e o grau de gravidade. Caracterizada por placas e áreas avermelhadas, a psoríase pode se espalhar por todo o corpo, incluindo o couro cabeludo, as unhas, as palmas das mãos e as solas dos pés.

O tipo mais comum é a psoríase em placas, considerada a forma mais leve da doença. Segundo dados da rede CUF, ela representa cerca de 80% dos casos.

Apesar de não ser grave na maioria das situações, a psoríase pode comprometer a qualidade de vida, principalmente quando afeta regiões sensíveis do corpo.

Hoje, já existem diversos tratamentos. A Mayo Clinic aponta dois principais: a terapia tópica, com uso de corticosteroides — os medicamentos mais prescritos para quadros leves a moderados —, e a fototerapia, indicada para casos moderados e graves, podendo ser usada isoladamente ou combinada com medicamentos. Em situações mais severas, são indicados medicamentos orais ou injetáveis e acompanhamento médico constante.

Mas quem pode desenvolver psoríase?

Fatores como estresse, amigdalite, uso de certos medicamentos (como beta-bloqueadores, antimaláricos e alguns anti-inflamatórios), lesões na pele, queimaduras solares ou clima frio e seco podem desencadear a doença em pessoas predispostas.

Especialistas alertam que não se deve fazer autodiagnóstico nem automedicação. Outras doenças podem apresentar sinais semelhantes aos da psoríase. Por isso, o diagnóstico deve ser feito por um dermatologista, que pode recomendar exames como biópsia de pele ou investigar histórico familiar e hábitos do paciente para identificar os fatores desencadeantes.

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