Sexta-Feira, 29 de Março de 2024
Coxim
16/12/2016 08:16:00
Comandante do 5º SGBM/IND de Coxim explica mudanças no atendimento com nova lei
Foto: EMS

Nesta quarta-feira (14), entrou em vigor em Mato Grosso do Sul a Lei 4.947, que determina que as vítimas socorridas pelo Corpo de Bombeiros e SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e que tenham plano de saúde devem ser levadas de forma direta a hospitais privados.

Procurado pelo Edição MS, o comandante do 5ºSGBM/IND (Subgrupamento Independente do Corpo de Bombeiros) de Coxim, Capitão Rafael Venâncio da Rocha, explica as mudanças e como o serviço dos bombeiros e SAMU continuará sendo feito no município.

Conforme a lei, publicada no Diário Oficial do Estado, o paciente que possuir cobertura de plano de saúde, com a respectiva resolutividade para seu caso, que der entrada, de forma espontânea, para internação ou atendimento pela rede pública hospitalar será transferido para a rede privada, tão logo seu quadro de saúde permitir e o médico responsável autorizar.

Essa remoção ficará a cargo do respectivo plano de saúde. A transferência somente será efetuada pelos serviços públicos de atendimento de urgência e emergência móvel em caso de impossibilidade justificada.

De acordo com o comandante, em Coxim não haverá alterações substanciais no atendimento haja vista que o 5º SGBM/IND já trabalhava conforme a previsão da lei, ou seja, caso houvesse manifestação pessoal o paciente com plano de saúde já era encaminhado para o hospital particular, se o mesmo oferecesse condições adequadas para tratamento necessário, e as demais vítimas eram transportadas para o Pronto Socorro do Hospital Regional Álvaro Fontoura. Vítimas inconscientes também são encaminhadas para o HR.

O comandante explica ainda que em Coxim os casos de remoção inter-hopitalares sempre ficaram a cargo das unidades. Segundo ele, o Corpo de Bombeiros e SAMU realizam em média 10 atendimentos por dia no município.

“Acredito que o objetivo principal da lei é proporcionar melhor atendimento para o paciente que necessita do hospital público, garantindo maior quantidade de vagas para a população que não possui convênio particular de saúde” concluiu Venâncio.

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