Sheila Forato
ImprimirNa noite desta terça-feira (25), Diego de Souza flagrou um tatu canastra passeando pela avenida Marcio Lima Nantes, em Coxim. Ele conta que foi buscar a filha na UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) quando avistou o animal e parou para apreciar. A avenida é paralela à margem do rio Taquari.
O tatu-canastra pode chegar a 1,5 metro de comprimento e pesar até 60 quilos, sendo que, aparentemente, os machos são maiores e mais pesados que as fêmeas. Antigamente, no Brasil, era muito visado por caçadores em busca da sua carne para alimentação e sua armadura, resistente, para fazer utensílios.
Trata-se de um animal característico do Cerrado, mas que também tem incidências em outros biomas do Brasil e América Latina - embora, em menor quantidade. Não há estimativas populacionais para a espécie, segundo a WWF, porém, é notório a redução da população nas últimas décadas tornando-se uma espécie vulnerável segundo listas nacionais e mundial de espécies ameaçadas de extinção.