Sexta-Feira, 26 de Abril de 2024
Coxim
30/01/2017 11:16:00
Prefeitura e 47º BI se unem para uma Coxim Sem Aedes Aegypti

Da assessoria/LD

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Foto: Divulgação assessoria

A Prefeitura de Coxim e o 47º Batalhão de Infantaria se aliaram no combate ao mosquito Aedes Aegypti. Na última sexta-feira (27), a Secretaria Municipal de Saúde por meio do Controle de Vetores participou de uma capacitação envolvendo agentes do controle de vetores e militares.

De acordo com o secretário Municipal de Saúde, Rogério Souto as ações já começaram e o cronograma de combate ao mosquito vai até abril, período de maior incidência de chuvas e consequentemente aumenta o índice de infestação do mosquito. “As ações já foram iniciadas, na Vila dos Sargentos e seguem para a Vila São Paulo, Jardim Aeroporto, Santa Maria, Senhor Divino, Vale do Taquari, Silvolândia entre outros.

Além da dengue, o mosquito Aedes Aegypti também é o responsável pela transmissão do Zika Vírus e da Febre Chikungunya.

O Mosquito Aedes Aegypti - mede menos de um centímetro, tem aparência inofensiva, cor café ou preta e listras brancas no corpo e nas pernas. Costuma picar nas primeiras horas da manhã e nas últimas da tarde, evitando o sol forte, mas, mesmo nas horas quentes, ele pode atacar à sombra, dentro ou fora de casa. Há suspeitas de que alguns ataquem também durante a noite. O indivíduo não percebe a picada, pois no momento não dói e nem coça. A fêmea pica a pessoa infectada, mantém o vírus na saliva e o retransmite.

A transmissão ocorre pelo ciclo homem-Aedes aegypti-homem. Após a ingestão de sangue infectado pelo inseto fêmea, transcorre na fêmea um período de incubação. Após esse período, o mosquito torna-se apto a transmitir o vírus e assim permanece durante toda a vida. Não há transmissão pelo contato de um doente ou suas secreções com uma pessoa sadia, nem fontes de água ou alimento.

O ciclo do Aedes aegypti é composto por quatro fases: ovo, larva, pupa e adulto. As larvas se desenvolvem em água parada, limpa ou suja. Na fase do acasalamento, em que as fêmeas precisam de sangue para garantir o desenvolvimento dos ovos, ocorre a transmissão da doença.

O seu controle é difícil, por ser muito versátil na escolha dos criadouros onde deposita seus ovos, que são extremamente resistentes, podendo sobreviver vários meses até que a chegada de água propicia a incubação. Uma vez imersos, os ovos desenvolvem-se rapidamente em larvas, que dão origem às pupas, das quais surge o adulto.

“O único modo possível de evitar a transmissão da dengue é a eliminação do mosquito transmissor. A melhor forma de se evitar a dengue é combater os focos de acúmulo de água, locais propícios para a criação do mosquito transmissor da doença”, alerta o prefeito Aluizio São José que acredita que em parceria com o 47º BI e a participação da população é possível minorar a ação do Aedes Aegypti em Coxim

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