Sábado, 20 de Abril de 2024
Cultura
10/07/2016 08:32:00
Há mais de 25 anos, arraial da rua Juscelino Kubitschek mantém tradição junina em Coxim
Foto: EMS

Fogueira, quadrilha, bandeirolas, forró, arroz carreteiro, caldo, cachorro quente, quentão, bolo, canjica e uma infinidade de guloseimas, mas o cheirinho mais prazeroso é o da amizade e da tradição. É assim, há mais de 25 anos, o tradicional arraial da rua Juscelino Kubitschek na Cohab de Coxim.

A festa começou tímida, no final da década de 80 no quintal da casa do saudoso Milton Lopo, o “careca” ou “seu Milton” como era conhecido na Cohab. Ao lado da esposa Maura Lopo e da família, Milton deu vida a festa para relembrar o São João nordestino de sua terra natal.

Quem teve a oportunidade de conhecer seu Milton e dona Maura sabe que era impossível ficar de fora de um arrasta-pé na casa deles. E foi assim que o quintal ficou pequeno para todos os vizinhos e amigos da família e a festa ganhou a rua.

Marcílio Lopo (D) acompanhado dos amigos de seu pai, Jaoni, Maristela e Joaquim que ajudaram a criar a festa (Foto: EMS)

Sempre com a ajuda dos casais de amigos Joaquim Antônio Bezerra e Maristela de Sá Bezerra, Joacir Santos e a inspetora aposentada Joani Batista Meira, que até hoje moram na Juscelino Kubitschek, o arraial foi crescendo e mantendo a tradição. Cada um doa o que pode, tudo muito simples, a criançada ajuda a fazer as bandeirinhas, ensaia para quadrilha e todo mundo arrasta uma cadeira da varanda de casa até a rua, o difícil mesmo é ficar parado diante de tanta animação.

O servidor público Marcílio Lopo, de 56 anos, filho de seu Milton, que atualmente ajuda na organização da festa, relembra com carinho da participação do pai no arraial da Juscelino Kubitschek. “Ele era muito animado, deu vida a esta festa e depois que morreu em 2005 os amigos mais antigos como o Joaquim, a Maristela, a Joani e a dona Bia, apesar de tristes, mantiveram a tradição pela união e confraternização da comunidade além de ser uma forma de mantê-lo vivo entre todos”.

A festa, anualmente realizada na rua entre final de junho e início de julho, é aberta ao público.

Há mais de 25 anos a comunidade se reúne para fazer a festa no meio da rua (Foto: EMS)
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