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ImprimirA dívida pública federal em títulos, que inclui os débitos no Brasil e no exterior, teve redução de 1,77% em janeiro e chegou ao patamar de R$ 3,808 trilhões, informou a Secretaria do Tesouro Nacional nesta terça-feira (26).
A dívida pública é a emitida pelo Tesouro para financiar o déficit orçamentário do governo federal. Isso significa que a dívida se refere a despesas que ficam acima da arrecadação com impostos e tributos.
A redução em janeiro ocorreu porque o resgate de títulos públicos superou as emissões de novos papéis em R$ 85,99 bilhões. Por outro lado, houve R$ 17,45 bilhões em despesas com juros.
A dívida pública federal fechou o ano de 2018 em R$ 3,877 trilhões, maior patamar da série histórica, iniciada em 2004.
Dívidas interna e externa
Quando os pagamentos e recebimentos são realizados em Real, a dívida é chamada de interna. Quando tais operações ocorrem em moeda estrangeira (dólar, normalmente), é classificada como externa.
Dívida interna: foi registrada queda de 1,59% em janeiro. Chegou a R$ 3,669 trilhões.
Dívida externa: resultado da emissão de bônus soberanos (títulos da dívida) no mercado internacional e de contratos firmados no passado, contabilizou uma redução de 6,34% em janeiro, e chegou a R$ 138,81 bilhões.
Compradores da dívida
Os números do Tesouro Nacional também revelam que a participação dos investidores estrangeiros na dívida pública interna registrou aumento em janeiro.
No mês passado, os não residentes detinham 11,80% da dívida total, o equivalente a R$ 433,12 bilhões. Em dezembro, esse índice era de 11,22% (R$ 418,41 bilhões).
Com isso, os estrangeiros seguem na quarta colocação de principais detentores da dívida pública interna, atrás de:
fundos de investimento (R$ 992,95 bilhões, ou 27,06% do total);
fundos de previdência (R$ 918 bilhões ou 25,02% do total);
instituições financeiras (R$ 807,48 bilhões ou 22,01% do total).