Domingo, 19 de Maio de 2024
Economia
23/06/2022 14:54:00
Mato Grosso do Sul tem 3º ano seguido de crescimento no número de empresas, mostra IBGE

Midiamax/LD

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Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) houve, pelo terceiro ano consecutivo, crescimento no número de empresas e outras organizações em Mato Grosso do Sul. O Cadastro Central de Empresas mostra em seus resultados que, enquanto em 2019 havia 65.039 empresas em MS, esse número subiu para 69.974 em 2020 (7,6% superior ao ano anterior). A maioria destas empresas era do setor de comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas.

Este setor é o dominante, mas sua participação gradativamente vem diminuindo, caindo para 38,68% em 2019 e atingindo os 38,35% em 2020. Já o segundo e terceiro lugares ficaram com atividades profissionais, científicas e técnicas, com 7,33%, e transporte, armazenagem e correio, correspondendo a 6,32%.

A distribuição dos empreendimentos pelos municípios de MS mostra que os maiores números, em 2020, são: Campo Grande, com 35,94% (27.132), Dourados com 9,59% (7.245) e Três Lagoas com 4,51% (3.411). Na outra ponta ficam Jateí, com 0,04% (37), e Japorã, com 0.06% (52).

Em 2020, havia 79.381 ULs em MS, enquanto em 2019 eram 73.923. Quando consideradas suas naturezas jurídicas, 73.382 eram entidades empresariais, 5.133 eram entidades sem fins lucrativos e 866 eram pertencentes à administração pública. Os números eram, em 2019, respectivamente, 67.818, 5.435 e 670.

MS tem quarto ano seguido de recuperação no número de pessoal ocupado total

O número de pessoal ocupado total em Mato Grosso do Sul subiu, atingindo o maior número na série histórica. Em 2020, MS atingiu 607.345 pessoas ocupadas. Os setores que mais possuem pessoal ocupado total são comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas, administração pública, defesa e seguridade social, e saúde humana e serviço social, que respectivamente têm 139.645, 110.633 e 50.235 pessoas ocupadas.

Dentro do grupo, comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas, destaca-se o setor de comércio varejista de produtos novos não especificados anteriormente e de produtos usados responsável pelo número de 22.473 pessoas ocupadas, cerca de 3,70% do grupo mencionado. Já em relação à natureza jurídica, houve aumento nos três setores: administração pública, entidades empresariais e Entidades sem fins lucrativos.

Os aumentos foram de 2,37%, 2,78% e 1,63%, respectivamente, de pessoal ocupado. As entidades empresariais seguem sendo o setor com mais pessoal ocupado (412.077 mil pessoas), seguido pela administração pública (154.971 mil pessoas) e, por fim, as entidades sem fins lucrativos com 40.297 mil pessoas ocupadas. Em relação ao pessoal ocupado assalariado (518.150 pessoas), houve aumento no número tanto para homens quanto para mulheres.

De 2019 para 2020, para os homens, ocorreu aumento de 1,60% e, para as mulheres, aumento de 1,25%. No mesmo quesito, só que em relação ao nível de formação, ou seja, com nível superior e sem nível superior, houve avanço para as pessoas com nível superior e queda para as pessoas sem nível superior.

Pessoal ocupado assalariado com nível superior em 2020 foi de 125.663, representando aumento de 7,01%, e sem nível superior (392.487) queda de 2,76%. Na população investigada pela pesquisa no ano de 2020, havia 518.150 pessoas assalariadas no Estado. Destas, 277.761 eram homens e 240.389 eram mulheres. Entre os homens, 82,14% estavam ocupados nas entidades empresariais (200.384), 22,06% (61.262) estavam na Administração Pública e 5,80% (16.115) estavam nas entidades sem fins lucrativos.

Para as mulheres, estes números eram respectivamente 51,83% (124.584), 38,98% (93.709) e 9,19% (22.096). Quando analisada a escolaridade dentro da população investigada, as entidades empresariais eram responsáveis pela maioria das contratações de pessoal sem nível superior, pois nelas estavam 74,79% (293.536) das pessoas com tal escolaridade enquanto contratava apenas 25,01% (31.432) do pessoal com nível superior.

Na Administração Pública há uma inversão dessas proporções. Das 125.663 pessoas contratadas com nível superior, 66,29% (83.279) estavam no setor público. Dentro das entidades empresariais, havia apenas 31.432 pessoas de nível superior ocupadas, correspondendo a 25,01% do pessoal com tal escolaridade.

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