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ImprimirA partir do dia 1° de abril, o gás de cozinha, de 13 kg, vai ficar mais caro para o consumidor. Isso porque o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) do produto em Mato Grosso do Sul será de R$ 7,49, conforme a Sinergás (Sindicato das Empresas e Revendedoras de Gás do Centro-Oeste). Com isso, o reflexo é que as revendedoras repassem, no mínimo, este mesmo valor.
“Na hora que passa os sete reais, o frete vai ficar mais caro também. Com um salário de R$ 1.200 como vai pagar o gás mais caro, que é o principal para cozinhar para a pessoa trabalhar”, pontua o presidente do sindicato, Zenildo do Vale.
No dia 23 de dezembro de 2022, o Confaz (Conselho Nacional de Política Fazendária) publicou, no Diário Oficial da União, um convênio que prevê fixação das alíquotas únicas de ICMS para o diesel, biodiesel e GLP (Gás Liquefeito de Petróleo) para todo o território nacional.
A alíquota de ICMS no Brasil para diesel e biodiesel será fixada em R$ 0,9456 por litro e para o GLP, em R$ 1,2571. Cada estado tem uma modalidade de cobrança sobre o imposto.
O gerente da Transgaz, na Rua Amazonas, Jorge Alba, diz que ainda não definiu o valor a ser repassado para o consumidor, mas já adiantou que a mudança vai impactar no valor da entrega, o que pode deixar mais caro.
No local, o gás de cozinha, de 13 kg, é vendido entre R$ 125 e R$ 130 com entrega. Para retirar lá, o preço cai para R$ 110.
Conforme a ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), em Campo Grande, a média do gás (13 kg) está em R$ 106,45, com o preço mínimo de R$ 95 e máximo de R$ 128.