Quarta-Feira, 24 de Abril de 2024
Economia
07/08/2017 10:12:00
Saques das contas inativas do FGTS somaram R$ 44 bilhões, diz Caixa

G1/LD

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A Caixa Econômica Federal informou nesta segunda-feira (7) que cerca de R$ 44 bilhões foram sacados das contas inativas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

O prazo para o saque terminou em 31 de julho e, de acordo com o presidente da Caixa, Gilberto Occhi, ele não será reaberto.

O banco informou ainda que 25,9 milhões de trabalhadores foram beneficiados com a medida, o que equivale a mais de 79% dos que tinham direito, pela base atualizada.

De acordo com a Caixa, inicialmente a estimativa era de que 30,2 milhões de trabalhadores tinham direito ao saque. Com "acertos cadastrais", esse número subiu para 32,9 milhões.

Foram realizados, ainda segundo o banco, 31,3 milhões de atendimentos em suas agências.

Prazo não será reaberto

Mesmo que todos trabalhadores não tenham sacado os recursos, o presidente da Caixa, Gilberto Occhi, afirmou que o prazo de saque das contas inativas não será reaberto pelo governo federal.

"Está descartada a possibilidade de reabrir o prazo. Não existe nenhuma possibilidade. Não é intenção da Caixa fazer nenhuma prorrogação. Tivemos mais de 30 milhões de trabalhadores indo a agências da Caixa. Mais de R$ 20 bilhões foram pagos nas agencias da Caixa", disse ele.

A Caixa Econômica Federal informou que o valor sacado pelos trabalhadores representou 88% do valor disponível. Isso porque o montante inicialmente divulgado, de R$ 43,6 bilhões, ao ser corrigido pela Taxa Referencial, mais 3% ao ano (correção do FGTS), avançou para R$ 49,8 bilhões ao todo.

A liberação dos recursos das contas inativas do FGTS aconteceu em um momento ainda de dificuldades na economia, que, embora tenha crescido no primeiro trimestre, ainda mostra dificuldades para deslanchar.

“A Caixa tem feito um grande esforço para que a gente possa retomar a economia. Ao colocar R$ 44 bilhões [na economia], o trabalhador usou este valor para pagar dívidas e, o restante, para o consumo, para a poupança ou em um fundo de investimento”, declarou Gilberto Occhi.

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