\n \n Pela\n primeira vez desde a criação do Programa Universidade para Todos (Prouni), a\n lista de vagas oferecidas aos bolsistas sofreu cortes para o processo de\n seleção em 2013. Segundo o Ministério da Educação (MEC), 186 cursos foram\n eliminados porque obtiveram conceitos 1 ou 2 (em uma escala que vai até 5) nos\n dois últimos resultados do Conceito Preliminar de Curso (CPC), composto por\n indicadores como a nota no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade).\n \n A\n lei de criação do Prouni - número 11.096 de 2005 - prevê que duas avaliações\n ruins consecutivas excluem o curso da lista do programa. Ao todo, foram\n ofertadas bolsas em 12.519 cursos neste ano.\n \n Com\n as notas do Enade 2011, o MEC pede, pela primeira vez, comparar os resultados e\n visualizar os cursos que estavam deixando a desejar no CPC. A medida não era\n possível antes porque o exame é aplicado em três grupos, um por ano: o\n primeiro, de 2006 a 2008; o segundo, de 2009 a 2011. Com as notas do fim de\n cada ciclo em mãos, o órgão divulgou, em dezembro do ano passado, a lista\n daqueles que não poderiam abrir concurso de vestibular, nem receber novos\n bolsistas do Prouni.\n \n O\n MEC informa, contudo, que os alunos já matriculados pelo programa nesses cursos\n não sofrem nenhum tipo de prejuízo, já que o corte não é retroativo.\n \n Criado\n em 2005, o Prouni aceita o cadastramento de um centro ou uma universidade\n exigindo, como contrapartida, que ele ofereça vagas em todos os cursos. A\n partir de agora, cada divulgação do Enade pode acarretar novos cortes. A medida\n adotada pelo MEC pune quem oferece formações superiores de baixa qualidade. Na\n primeira nota ruim, a instituição é advertida; na segunda, o curso já fica impedido\n de oferecer novas vagas, mas não é fechado.\n \n \n \n \n