Educação
09/05/2013 08:09:32
FETEMS comenta Censo Escolar que coloca MS em 5° lugar no ranking de professores contratados
Dados divulgados nesta quarta-feira (8), pelo site de notícias UOL, dão conta que o Estado de Mato Grosso do Sul ocupa a quinta posição em número de professores contratados em relação ao de concursados.
FETEMS/LD
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\n \n Dados divulgados\n nesta quarta-feira (8), pelo site de notícias UOL, dão conta que o Estado de\n Mato Grosso do Sul ocupa a quinta posição em número de professores contratados\n em relação ao de concursados. O Espírito Santo é o Estado com a maior\n proporção, 71% e o Rio de Janeiro, a menor com 3,5%.
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\n De acordo com a estimativa realizada através do Censo Escolar de 2012, em Mato\n Grosso do Sul, 60,1% da Rede Pública de Ensino no Estado, formada por 360 unidades\n escolares é constituída por professores que não possuem contratos efetivos.
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\n Para o presidente da FETEMS (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato\n Grosso do Sul), Roberto Magno Botareli Cesar, as informações compiladas podem\n apresentar duplicidade, pois a pesquisa considera os tipos de contrato\n diferentes por professor e por rede. Isso significa que um mesmo professor\n pode ter mais de uma contratação: por exemplo, pode ser concursado em uma rede\n estadual e temporário em uma municipal, afirma.
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\n Índice
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\n Roberto disse que a FETEMS apurou que no ano de 2012, dos 19,4 mil professores\n da Rede Pública Estadual, aproximadamente 45% do quadro era formada por\n convocados. Botareli enfatiza que o número de professores temporários é\n elevado. Tanto que reivindicamos junto ao governo concurso público, realizado\n no domingo (5 de maio), com a possenbsp; prevista para
\n ocorrer no mês de agosto. São 1.200 novos professores. Ainda não supre a necessidade,\n mas já diminui essa proporção, muito alta atualmente, ressalta.
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\n A FETEMS sempre defendeu a presença de professores concursados nas unidades escolares.\n Defendemos o concurso público primeiramente porque isso garante ao trabalhador\n em educação uma carreira mais digna, segundo porque o recurso gasto com um\n professor efetivo em diversos setores, como a capacitação continuada, significa\n investimento, já que ele vai ficar muito tempo na Rede. Esse recurso pode se\n perder quando o professor deixa a Rede Pública, como é o caso dos convocados,\n fato que gera um impacto direto na qualidade da educação, destacou.
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\n Convocações
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\n A convocação de professores é feita no caso de substituição ao diretor e diretor-adjunto\n das unidades escolares, contratados em projetos, na função de coordenador por\n área, coordenadores pedagógicos, servidores em mandato classista e em\n substituição aos professores que se encontram em licença médica, além de\n contratos em vagas puras (professores que se aposentam ou falecem).
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\n O Governo deveria fazer mais concursos públicos. Defendemos a presença de concursados\n na função de coordenador pedagógico e nos cargos dos projetos educacionais,\n disse o presidente da FETEMS.
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\n Outra preocupação destacada por Roberto Botareli é o grande número de servidores\n que devem deixar o serviço público nos próximos anos. O Estado já está com 34\n anos e existe a tendência natural de termos muitas aposentadorias em curto\n prazo, então é necessário mais concursos para o ingresso de professores\n efetivos, ressaltou.\n \n \n \n \n
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\n De acordo com a estimativa realizada através do Censo Escolar de 2012, em Mato\n Grosso do Sul, 60,1% da Rede Pública de Ensino no Estado, formada por 360 unidades\n escolares é constituída por professores que não possuem contratos efetivos.
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\n Para o presidente da FETEMS (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato\n Grosso do Sul), Roberto Magno Botareli Cesar, as informações compiladas podem\n apresentar duplicidade, pois a pesquisa considera os tipos de contrato\n diferentes por professor e por rede. Isso significa que um mesmo professor\n pode ter mais de uma contratação: por exemplo, pode ser concursado em uma rede\n estadual e temporário em uma municipal, afirma.
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\n Índice
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\n Roberto disse que a FETEMS apurou que no ano de 2012, dos 19,4 mil professores\n da Rede Pública Estadual, aproximadamente 45% do quadro era formada por\n convocados. Botareli enfatiza que o número de professores temporários é\n elevado. Tanto que reivindicamos junto ao governo concurso público, realizado\n no domingo (5 de maio), com a possenbsp; prevista para
\n ocorrer no mês de agosto. São 1.200 novos professores. Ainda não supre a necessidade,\n mas já diminui essa proporção, muito alta atualmente, ressalta.
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\n A FETEMS sempre defendeu a presença de professores concursados nas unidades escolares.\n Defendemos o concurso público primeiramente porque isso garante ao trabalhador\n em educação uma carreira mais digna, segundo porque o recurso gasto com um\n professor efetivo em diversos setores, como a capacitação continuada, significa\n investimento, já que ele vai ficar muito tempo na Rede. Esse recurso pode se\n perder quando o professor deixa a Rede Pública, como é o caso dos convocados,\n fato que gera um impacto direto na qualidade da educação, destacou.
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\n Convocações
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\n A convocação de professores é feita no caso de substituição ao diretor e diretor-adjunto\n das unidades escolares, contratados em projetos, na função de coordenador por\n área, coordenadores pedagógicos, servidores em mandato classista e em\n substituição aos professores que se encontram em licença médica, além de\n contratos em vagas puras (professores que se aposentam ou falecem).
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\n O Governo deveria fazer mais concursos públicos. Defendemos a presença de concursados\n na função de coordenador pedagógico e nos cargos dos projetos educacionais,\n disse o presidente da FETEMS.
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\n Outra preocupação destacada por Roberto Botareli é o grande número de servidores\n que devem deixar o serviço público nos próximos anos. O Estado já está com 34\n anos e existe a tendência natural de termos muitas aposentadorias em curto\n prazo, então é necessário mais concursos para o ingresso de professores\n efetivos, ressaltou.\n \n \n \n \n
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