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Esportes
27/12/2017 16:14:00
Andressa Alves projeta duelo com Lyon e pede mais jogos da Seleção no Brasil

Globo Esporte/LD

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Com vínculo até 2019 com o Barcelona, Andressa Alves ainda tem desafios ambiciosos com o clube. O mais novo deles chegará logo no começo do ano. Em março (21 ou 22 e 28 ou 29 do mês), pelas quartas de final da Champions League, a equipe catalã terá pela frente o Lyon, quatro vezes campeão da disputa e atual detentor do troféu. A atacante titular do time espanhol ressalta a dificuldade do confronto, mas diz que, assim como a equipe francesa, o Barça é grande também.

  • Vai ser muito difícil. Para mim é o favorito ao título. Teremos que fazer dois jogos muito bons. Mas nada é impossível. Temos um bom time. O Barça é um time grande também - afirmou ao blog Dona do Campinho.

A Champions é um dos objetivos da temporada, mas Andressa Alves garante que um título é obrigação: o espanhol. Na edição passada, o Atlético de Madrid acabou levando a conquista. Na atual disputa, os times estão empatados na liderança com 37 pontos.

  • Espero que a temporada seja boa e passemos na Champions apesar da dificuldade diante do Lyon. A Liga é nossa obrigação - afirmou Andressa.

O ano de 2018 não reserva somente os desafios pelo Barcelona. A seleção brasileira, da qual Andressa Alves faz parte, encara a Copa América de 4 a 22 de abril em busca de vagas na Copa do Mundo de 2019, na França, e também nos Jogos Olímpicos de 2020. A jogadora afirma que o Brasil é favorito, mas aponta a Colômbia como adversária e faz um alerta: não achar que a competição já está ganha. O Brasil tem seis títulos em sete edições. Apenas em 2006, a Argentina foi campeã.

  • Eu acredito que a gente é favorito pelo que já ganhamos. Nosso adversário maior vai ser a Colômbia. Mas se acharmos que já vencemos será um erro. Não podemos perder a chance de assegurar uma vaga na Copa e Jogos - declarou.

Liberada apenas para as festas de final de ano, Andressa Alves veio ao Brasil para ficar próxima à família. No país, comentou sobre a realidade do futebol feminino e fez um pedido: mais jogos da seleção em solo nacional. Para ela, a proximidade com o público fará com que a modalidade ganhe mais admiradores e fique mais próxima dos torcedores. Exemplo disso foi o apoio na passagem da equipe feminina por Manaus nos Jogos Olímpicos. Ela ainda torce por mais igualdade em relação ao masculino, mas vê um caminho ainda demorado.

  • Eu acho que mais igualdade. Mas entendo também que é muito difícil essa igualdade porque tem que mover muito dinheiro. Mas eu acho que vai demorar um pouco porque não vai ser rápido. No Barça não há tanta diferença de estrutura. É boa para todos, mas salário de Messi e Mascherano, por exemplo, é enorme. A gente não gera dinheiro também porque não se faz ações para render. Se você não exibe jogos ninguém vai saber da gente. É muito mais interessante você jogar no Brasil do que jogar fora quando ninguém vê. Brasil e França, em Manaus, por exemplo, vai chamar a atenção da TV e as pessoas vão saber. Se você jogar na França ninguém vai saber - garantiu.
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