Sexta-Feira, 19 de Abril de 2024
Esportes
02/05/2018 15:35:00
Em manifesto, Santos repudia declarações de Fucile: "Precisou apelar para a violência"

Globo Esporte/LD

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A declaração do ex-santista Fucile, lateral-direito do Nacional, que afirmou que "precisou tirar Rodrygo de campo por ter tomado três canetas", não foi bem digerida pelo Santos. Nesta quarta-feira, o Peixe divulgou um manifesto repudiando a fala do uruguaio.

Apesar de não incluir no comunicado, o clube estuda medidas, como pedir uma punição a Fucile. O gerente de futebol, William Machado, conversará com o presidente José Carlos Peres para avaliar se vale a pena se aprofundar nessa história

Aos 28 minutos do segundo tempo, o atacante tentava se livrar da marcação da equipe adversária, porém sofreu falta de Fucile pelo lado esquerdo do campo. O Menino da Vila foi atendido ainda dentro de campo sentindo muitas dores e teve de ser substituído imediatamente.

Depois de sentir o tornozelo, Rodrygo mal conseguia caminhar. Com uma bolsa de gelo no local, o atacante do Peixe ficou desolado no banco de reservas até o término da partida. Ele ainda será avaliado.

A princípio, sua situação não preocupa. Rodrygo já não manca mais, e Peixe acredita que não foi nada grave, apenas uma torção. Há a possibilidade de o Menino da Vila ficar à disposição contra o Grêmio, neste domingo, em Porto Alegre.

Confira a nota oficial do Santos na íntegra:

Os Meninos da Vila nascem para jogar bola e são estimulados para isso. Nem sempre se ganha, mas aqui é lugar de jogar futebol. Dar e tomar dribles faz parte. Tomar três dribles desconcertantes de um novo craque do mundo do futebol não significa uma mancha na carreira. Mas tirar esse craque de campo, com uma falta grave, e reconhecer que o tirou por não saber como não tomar o quarto drible, isso é.

O lateral Jorge Fucile, do Nacional do Uruguai, e que jogou no próprio Santos FC em 2012, admitiu que precisou apelar para a violência para frear o atacante Rodrygo. O mais novo raio da Vila passará por exames assim que chegar ao Brasil. Fará isso para saber a gravidade da contusão que só existiu porque um adversário não sabe ainda, já em final de carreira e mesmo ainda jogando por um dos clubes mais tradicionais do esporte, que respeito à um colega de profissão é elementar.

Como afirmou nosso técnico Jair Ventura “A técnica não pode perder para a violência”. E se depender do Santos FC isso nunca acontecerá. Nem sempre ganhamos, é verdade. Mas nos entristecemos ao ver decisões como as tomadas pelo jogador uruguaio. Nossos Rodrygos não pararão. Nem com ameaças, nem com faltas, nem com exageros. Nem mesmo com Fucile.

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