Geral
04/12/2013 09:00:00
Aplicação de reajuste de combustível não será automática, diz Petrobras
O reajuste automático era parte das novas regras que a estatal estudava para a política de preços da companhia, divulgada em outubro.
G1/LD
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Os reajustes dos preços dos combustíveis não serão automáticos, afirmou a Petrobras\n nesta quarta-feira (4). O reajuste automático era parte das novas regras que a\n estatal estudava para a política de preços da companhia, divulgada em outubro.\n \n "Quanto à aplicação dos reajustes, estes não serão automáticos, como\n consequência direta da fórmula de precificação. A metodologia estabelece bandas\n de reajuste, conferindo à Diretoria Executiva poder discricionário\n (independente) à luz da dinâmica dos mercados doméstico e internacional",\n afirmou a estatal, em comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários\n (CVM).\n \n A nova "fórmula" para os reajustes, no entanto, não foi\n esclarecida. A estatal afirmou apenas que a nova metodologia contém\n "parâmetros baseados em variáveis como preço de referência dos derivados\n no mercado internacional, taxa de câmbio e ponderação associada à origem do\n derivado vendido, se refinado no Brasil ou importado".\n \n Confusão
\n Em outubro, a diretoria da Petrobras aprovou uma nova metodologia para\n reajustar os preços dos combustíveis. Segundo afirmou o então diretor\n financeiro da empresa, Almir Barbassa, o mecanismo que aguardava aval do\n Conselho de Administração da estatal deveria contemplar reajustes automáticos\n do diesel e da gasolina.\n \n "Será um ajuste automático, não requer voltar à diretoria para\n aprovação", disse Barbassa na ocasião, em entrevista a jornalistas.\n \n Em 30 de outubro, um fato relevante enviado pela Petrobras à CVM também\n falava do reajuste automático: "A metodologia contempla reajuste\n automático do preço do diesel e da gasolina em periodicidade a ser definida\n antes de sua implantação, baseado em variáveis como o preço de referência\n desses derivados no mercado internacional, taxa de câmbio e ponderação\n associada à origem do derivado vendido, se refinado no Brasil ou\n importado", dizia o texto.\n \n Mas no dia 29 de novembro, quando anunciou o aumento de 4% para a gasolina e\n de 8% para o diesel, a Petrobras informou que a nova política de preços foi\n aprovada sem, no entanto, deixar claro como ficaram as definições para os\n próximos reajustes, como esperava o mercado.\n \n No comunicado, a estatal informou que os parâmetros da nova política ficarão\n restritos à companhia", e não esclareceu se a proposta de reajustes de\n preços automáticos, baseados em diferentes "variáveis", foi\n descartada ou se será adotada.\n \n A falta de clareza sobre os futuros reajustes foi mal recebida pelo mercado.\n No pregão seguinte ao anúncio, as ações da Petrobras caíram mais de 10%.nbsp;\n \n Perdas
\n O reajuste dos combustíveis tem sido assunto central para a Petrobras. Os\n preços cobrados no Brasil, segundo a estatal, estão defasados em relação ao mercado\n internacional, prejudicando as contas da companhia, que tem importado\n combustíveis do exterior para suprir a demanda interna. No terceiro trimestre,\n o lucro da empresa teve queda de 45%.\n \n O impacto dos reajustes na inflação que em junho chegou a ultrapassar o\n teto da meta , no entanto, faz com que o governo trabalhe para conter as\n altas.\n \n Saída da presidente
\n A nota também diz que, em relação a especulações sobre a saída da presidente da\n Petrobras, Maria das Graças Silva Foster, a informação é refutada.
\n Em outubro, a diretoria da Petrobras aprovou uma nova metodologia para\n reajustar os preços dos combustíveis. Segundo afirmou o então diretor\n financeiro da empresa, Almir Barbassa, o mecanismo que aguardava aval do\n Conselho de Administração da estatal deveria contemplar reajustes automáticos\n do diesel e da gasolina.\n \n "Será um ajuste automático, não requer voltar à diretoria para\n aprovação", disse Barbassa na ocasião, em entrevista a jornalistas.\n \n Em 30 de outubro, um fato relevante enviado pela Petrobras à CVM também\n falava do reajuste automático: "A metodologia contempla reajuste\n automático do preço do diesel e da gasolina em periodicidade a ser definida\n antes de sua implantação, baseado em variáveis como o preço de referência\n desses derivados no mercado internacional, taxa de câmbio e ponderação\n associada à origem do derivado vendido, se refinado no Brasil ou\n importado", dizia o texto.\n \n Mas no dia 29 de novembro, quando anunciou o aumento de 4% para a gasolina e\n de 8% para o diesel, a Petrobras informou que a nova política de preços foi\n aprovada sem, no entanto, deixar claro como ficaram as definições para os\n próximos reajustes, como esperava o mercado.\n \n No comunicado, a estatal informou que os parâmetros da nova política ficarão\n restritos à companhia", e não esclareceu se a proposta de reajustes de\n preços automáticos, baseados em diferentes "variáveis", foi\n descartada ou se será adotada.\n \n A falta de clareza sobre os futuros reajustes foi mal recebida pelo mercado.\n No pregão seguinte ao anúncio, as ações da Petrobras caíram mais de 10%.nbsp;\n \n Perdas
\n O reajuste dos combustíveis tem sido assunto central para a Petrobras. Os\n preços cobrados no Brasil, segundo a estatal, estão defasados em relação ao mercado\n internacional, prejudicando as contas da companhia, que tem importado\n combustíveis do exterior para suprir a demanda interna. No terceiro trimestre,\n o lucro da empresa teve queda de 45%.\n \n O impacto dos reajustes na inflação que em junho chegou a ultrapassar o\n teto da meta , no entanto, faz com que o governo trabalhe para conter as\n altas.\n \n Saída da presidente
\n A nota também diz que, em relação a especulações sobre a saída da presidente da\n Petrobras, Maria das Graças Silva Foster, a informação é refutada.
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