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27/07/2017 14:28:00
Família de Max doa órgãos do ex-jogador do Botafogo, que sofreu morte cerebral

Globo Esporte/LD

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A família de Max, que teve a morte cerebral confirmada na tarde desta quarta-feira, optou pelo caminho da solidariedade ao pensar no próximo neste momento de perda e de dor. O ex-jogador do Botafogo teve os rins e o fígado doados para transplante nesta quarta-feira, de acordo com a esposa do ex-atleta, Marilda Faislon Luzia. Segunda ela, os órgãos foram entregues para a Rio Transplantes, que adota o sigilo dos pacientes beneficiados.

Em conversa com o GloboEsporte.com, Marilda Faislon Luzia também revelou que optou pela decisão por conhecer bem o lado solidário do marido e por achar que esta seria a vontade dele.

  • Estou indo para o hospital agora, porque o Max ainda está lá. Eles vão fazer a remoção. Depois vou para o cartório com eles para resolver tudo - declarou.

Velório será na casa do Botafogo

Max será velado em General Severiano, na casa do time onde viveu o auge da carreira. O espaço foi disponibilizado pelo clube. A data e horário ainda não foram confirmados pela família, que ainda espera a liberação do corpo. A tendência é que o enterro ocorra no Cemitério São João Batista, no Rio de Janeiro, de acordo com a esposa do ex-jogador, Marilda Faislon Luzia.

  • Eu ainda não tenho confirmação ainda, mas provavelmente vai ser amanhã, pois eles não estão conseguindo vaga (no cemitério). O Botafogo está disponibilizando General Severiano - disse.

A morte cerebral

A morte cerebral acontece quando o ser humano tem a perda irreversível e total da atividade neurológica do cérebro e do tronco cerebral. Quando é constada pelos médicos, significa que não há cura ou volta para a sua recuperação. Oficialmente, a morte cerebral é a definição legal de morte. Com isso, a família pode optar pela doação dos órgãos, que continuam funcionando antes de os aparelhos respiratórios serem desligados, como aconteceu no caso do ex-goleiro Max.

A carreira

Revelado pela Portuguesa-RJ, Max teve ainda passagens por America, Bangu, Friburguense, Vila Nova-GO, Itumbiara, Joinville e Boa Esporte. O arqueiro viveu o grande momento da carreira no período em que atuou pelo Botafogo, entre 2002 e 2007, quando foi titular diversas vezes no clube e conquistou o Carioca de 2006. Antes de se aposentar, defendeu o Barra da Tijuca, em 2014.

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