Quinta-Feira, 18 de Abril de 2024
Geral
20/07/2020 07:21:00
Mulher se nega a manter relações sexuais com marido e acaba espancada

Midiamax/LD

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Na noite deste domingo (19), uma mulher de 38 anos procurou a Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher) para denunciar o marido de 41 anos, que a espancou na sua residência no bairro Tiradentes em Campo Grande.

A mulher procurou a delegacia por volta das 22 horas deste domingo (19), e relatou que convive com o autor por cerca de 17 anos, e que com ele tem três filhos. A vítima contou que não trabalha para cuidar dos filhos gêmeos e que no dia 12 deste mês por volta das 2 horas da madrugada, o marido teria tentado manter relações sexuais com ela, mas foi negado momento em que nervoso, o homem passou a espanca-la com socos.

Ela foi agredida com socos nas costas e na cabeça. A mulher contou que não registrou no dia um boletim de ocorrência por medo, mas que requer medidas protetivas contra o autor.

Denúncia Em Campo Grande, a Casa da Mulher Brasileira está localizada na Rua Brasília, s/n, no Jardim Imá, 24 horas por dia, inclusive aos finais de semana, para que as mulheres vítimas de violência não fiquem sozinhas, mesmo em tempos de pandemia.

Funcionam na Casa da Mulher Brasileira uma Delegacia Especializada; a Defensoria Pública; o Ministério Público; a Vara Judicial de Medidas Protetivas; atendimento social e psicológico; alojamento; espaço de cuidado das crianças – brinquedoteca; Patrulha Maria da Penha e Guarda Municipal. É possível ligar para 153.

Existem ainda dois números para contato: 180, que garante o anonimato de quem liga, e o 190. Importante lembrar que a Central de Atendimento à Mulher – 180 -, é um canal de atendimento telefônico, com foco no acolhimento, na orientação e no encaminhamento para os diversos serviços da rede de enfrentamento à violência contra as mulheres em todo o Brasil, mas não serve para emergências.

As ligações para o número 180 podem ser feitas por telefone móvel ou fixo, particular ou público. O serviço funciona 24 horas por dia, 7 dias por semana, inclusive durante os finais de semana e feriados, já que a violência contra a mulher no Brasil é um problema sério no país.

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