Quinta-Feira, 25 de Abril de 2024
Geral
20/07/2018 14:34:00
Plano estratégico de Segurança diz que corrupção no governo reflete na violência do RJ

G1/LD

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O comando da Intervenção Federal da Segurança no Rio divulgou nesta sexta-feira (20) o Planejamento Estratégico no RJ. No documento, o comando afirma que os altos índices de corrupção e o aparelhamento da máquina estatal tiveram reflexos diretos nas políticas de segurança do Estado.

As Forças Armadas, que estão no controle da Intervenção, afirmam que foram chamadas apenas para combater as consequências do crime, pois as causas da violência não foram combatidas e se agravaram.

Entre os objetivos da intervenção, estão a diminuição dos índices de criminalidade, através da recuperação da capacidade operacional das Polícias Civil e Militar.

O governo do Estado afirmou que não vai comentar o planejamento estratégico de segurança.

Críticas às UPPs

As Unidades de Polícia Pacificadora, que começaram processo de desmobilização neste ano, sofreram críticas no documento. "O alto custo das operações militares como força de pacificação refletiu negativamente na parte econômica do governo e em alguma parcela da sociedade, onde já há algum consenso da inviabilidade desse tipo de operação", le-se no texto.

O documento afirma ainda que as forças de intervenção não possuem liberdade de ação e são questionadas, por questões "político eleitorais, ideológicas ou de viabilidade técnica".

A intervenção federal na área de segurança segue no Rio até dezembro de 2018, com verba estimada em mais de R$ 1 bilhão. Nesse período, no entanto, os crimes aumentaram, e pouco da verba foi utilizada.

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