Sexta-Feira, 29 de Março de 2024
Geral
20/10/2017 11:49:00
Se clima ajudar, Capital terá chuva de meteoros neste fim de semana

CGNews/PCS

Imprimir

Se o tempo colaborar, os campo-grandenses poderão ver uma chuva de meteoros no céu da cidade neste fim de semana. Segundo informações do projeto de ciência cidadã Exoss, que tem um núcleo na Capital em parceria com a UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), será possível acompanhar a olho nu o espetáculo luminoso.

Para isso, segundo o coordenador local do grupo, Giovanni Rescigno, é preciso procurar um lugar isolado na cidade, já que a iluminação pública pode ofuscar o fenômeno.

“Tem algumas chácaras na Estrada Três Barras onde vai dar para ver. Só espero que o tempo abra até amanhã. Eu, quando ia sozinho, seguia para a saída de Sidrolândia, pegava a estrada para Quebra-Coco e ficava ali parado e quando acabava, voltava para a cidade”, explica o pesquisador.

A chuva é a única coisa que pode atrapalhar, já que as nuvens encobrem o céu. Nesse caso, a alternativa é acompanhar pela transmissão ao vivo (acesse aqui) que o grupo Exoss fará na internet por meio de câmeras instaladas na cidade que são capazes da captar o fenômeno.

Origem

Os objetos que passam pelo céu são nada mais do que detritos deixados pelo cometa Halley. Quando ele se aproxima do sol, o calor faz com que ele comece a se dissolver, deixando para trás um rastro de pequenos pedaços de matéria.

Então, quando a órbita da terra cruza o local onde esse objetos estão “flutuando” pelo vácuo, dão origem à “chuva” que será possível observar no céu.

Isso está acontecendo, segundo Giovanni, desde o dia 2 de outubro e o planeta só deixará a área onde estão os meteoros no dia 7 de novembro. Porém, eles serão visíveis apenas durante o pico, que começa hoje e termina na segunda-feira (23).

A última vez que o Halley foi visto pelo homem foi em 1986, o que só deve se repetir em 2061, segundo o pesquisador. Porém, a poeira que dará origem à chuva deste fim de semana pode ter sido deixada durante passagens mais antigas. “A órbita dele é imprecisa”, explica.

COMENTÁRIO(S)
Últimas notícias