\n \n O secretário de Segurança Pública de São Paulo, Fernando Grella\n Vieira, pediu hoje (18) aos líderes dos protestos contra os reajustes das\n tarifas do transporte público para que mantenham o acordo feito ontem e\n estabeleçam contato contínuo com a Polícia Militar (PM), durante manifestações\n nas ruas. Segundo Grella, com isso, a polícia pode garantir a segurança da\n população e das pessoas que participarem dos protestos. \n \n Um novo protesto foi programado pelo Movimento Passe Livre para a\n tarde de hoje, na Praça da Sé. Será o sexto contra o aumento das tarifas dos\n ônibus, trens e do metrô de São Paulo, que passaram de R$ 3 para R$ 3,20. \n \n Por meio de nota, o secretário de Segurança parabenizou os\n manifestantes e os policiais pelo ato de ontem (17), que reuniu milhares de\n pessoas na capital paulista e foi, segundo ele, “majoritariamente pacífico”. O\n protesto atraiu mais de 30 mil pessoas, segundo a Polícia Militar. Os\n organizadores do protesto falam em 100 mil pessoas. O Instituto Datafolha\n estima em 65 mil o número de manifestantes. \n \n Ao contrário da última quinta-feira (13), quando o protesto foi\n acompanhado por um contingente expressivo da PM, no protesto de ontem mal se\n notava a presença de policiais. Devido a acordo entre representantes do\n movimento e o secretário de Segurança Pública, Fernando Grella, o policiamento\n interrompeu o tráfego nas ruas por onde os manifestantes passaram. A reunião\n entre o movimento e o governo estadual foi agendada após a repercussão da\n repressão ao último ato, marcada por denúncias de violência e prisões\n arbitrárias contra os manifestantes. \n \n \n \n \n