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Ciência e Saúde
08/08/2018 09:28:00
95 brasileiros morreram por dengue, zika ou chikungunya entre janeiro e julho de 2018

Bem Estar/LD

Entre 31 de dezembro de 2017 e 14 de julho de 2018, o Brasil teve 95 mortes confirmadas por dengue (80), chikungunya (13) e zika (2). Os dados são de boletim epidemiológico do Ministério da Saúde divulgado no dia 7 de agosto. As três doenças são transmitidas pelo Aedes aegypti.

Em relação aos dados referentes ao mês de junho, há um aumento de 19,7% no número de mortos divulgados pelo Ministério da Saúde. Até o dia 9, o país tinha confirmado 62 mortes por dengue e 9 por chikungunya. Não houve confirmação de morte por zika no período.

O aumento na taxa não necessariamente corresponde a um incremento no número de mortes no período -- já que o Ministério da Saúde não confirma a causa das mortes no momento em que elas ocorrem.

Por isso, há a possibilidade de que as mortes apresentadas agora tenham ocorrido em um período anterior.

De modo geral, regiões do Brasil apresentam distribuições diferentes de arboviroses (doenças transmitidas por mosquito): o Centro-oeste lidera casos de dengue; já o Sudeste, sai à frente em relação ao chikungunya e ao vírus da zika.

Dengue

Em relação à dengue, além das 80 mortes, o Brasil registrou 174 casos de dengue grave e 1.987 casos de dengue com sinais de alarme.

Entre os casos e mortes por dengue, a região Centro-oeste responde pela maior parte -- com o município de São Simão (GO) apresentando o maior número de casos. São 7.117,8 casos a cada 100 mil habitantes.

Chikungunya

O Ministério da Saúde também confirmou 13 mortes por chikungunya e 40.841 casos do vírus. A região Sudeste apresentou o maior número de casos prováveis em relação ao resto do país.

O município de Iaocara (Rio de Janeiro) foi o que mais registrou infecções, com 2.947,2 casos a cada 100 mil habitantes.

Zika

Já o vírus da zika fez duas vítimas adultas: uma em Alagoas e outra na Paraíba. O Ministério da Saúde confirmou 2435 infecções pelo país -- com 338 infecções em gestantes. A região Sudeste apresentou o maior número de casos prováveis.