Ciência e Saúde
30/05/2012 09:00:00
Homem de 58 anos agoniza por 20 minutos e morre na porta de Pronto Socorro
Um homem morreu em frente ao Pronto-Socorro Municipal de Cuiabá (PSMC). O idoso Antônio Batista da Silva, de 58 anos, morador de Àgua Boa região Leste do Estado
24HNews/PCS
\n Um homem morreu em frente ao Pronto-Socorro Municipal de Cuiabá (PSMC). O idoso Antônio Batista da Silva, de 58 anos, morador de Àgua Boa região Leste do Estado, a 700 quilômetros de Cuiabá, passou três dias no PSMC, mas recebeu alta na noite de terça-feira, 29. Como não estava curado, passou mal e acabou morrendo.nbsp;Existem duas versões, as duas absurdas, nojentas e desumanas. A história é longa e triste. Antonio deixou o PSMC mesmo alegando que ainda não estava completamente curado. Foi para uma casa de apoio próximo ao hospital, e nesta manhã se sentiu mal e foi a pé até o PSMC. Uma das versões é de que os seguranças não o deixaram entrar porque ele não estava com a guia de internação. A segunda versão e ainda mais triste, é de que Antonio sentou na calçada do PSM e pediu para chamar o médico, alegando que não aguentava mais caminhar. Os médicos alegaram que não poderiam sair, mesmo sabendo nbsp;que nbsp;o paciente estivesse morrendo bem em frente ao PSMC. Isso é uma vergonha. Isso é nojento. Isso é falta de respeito ao ser humano que vive a vida inteira pagando imposto e morre à mingua na porta de um hospital, ou por não poder entrar, ou porque os médicos não poderiam andra menos de 20 metros para atendê-lo, disse o senhor Raimundo, morador do Altos da Serra que estava no local. Revoltados, algumas pessoas ainda acionaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), mas quando os para-médicos chegaram já encontraram o homem em óbito. Antonio segundo testemunhas, ainda agonizou por mais de 20 minutos na calçada. A história do idoso é parecida com a de uma menina de quatro anos, que nbsp;morreu de meningite depois da família da vítima percorrer uma via crucis em busca de uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI), ocorrida em meados de abril. Ela esteve várias vezes em unidades de saúde do município, mas não houve diagnóstico preciso da doença.
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