Mais de 37% da população de Mato Grosso do Sul tem alguma doença crônica não transmissível (DCNT). De acordo com o Ministério da Saúde e o IBGE (Instituto Nacional de Geografia e Estatística), esse dado representa 669 mil habitantes do Estado. No Brasil, 40% da população têm alguma DCNT.

Segundo os órgãos responsáveis pela pesquisa, a maioria das pessoas que tem DCNT em MS são mulheres, em torno de 45,9%. O que representa um total de 426,5 mil mulheres. Já nos homens sul-mato-grossense, cerca de 28,9% tem alguma doença crônica. São 242,7 mil homens.

Entre as doenças crônicas não transmissíveis com mais diagnostico no Brasil está: hipertensão arterial, o diabetes, a doença crônica de coluna, o colesterol (principal fator de risco para as cardiovasculares) e a depressão. As doenças crônicas não transmissíveis são responsáveis por mais de 72% das causas de mortes no Brasil.

A maior causa dessas doenças está o tabagismo, consumo abusivo de álcool, excesso de peso, níveis elevados de colesterol, baixo consumo de frutas e verduras, além do sedentarismo. A região Centro-Oeste é a terceira região do país com maior prevalência dessas doenças, cerca de 4 milhões de pessoas, 37,5%. A região Sul é a campeã na quantidade de pessoas com doenças crônicas, 47,7% da população.

Em todas as regiões as mulheres tiveram maior prevalência quando comparadas aos homens. De acordo com o Ministério da Saúde, isso ocorre pelo fato delas procurarem atendimento em saúde de forma espontânea com mais frequência do que os homens, facilitando assim o diagnóstico de alguma possível doença crônica.