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Coxim
26/01/2017 07:00:00
Alvejado por tiro no rosto no 1º dia do ano passa bem e não terá sequelas

Luma Danielle Centurion

Foto: Alisson Silva/Arquivo

Alvejado por um tiro no rosto no dia 1º deste ano, Manoel Teodoro, de 60 anos, mais conhecido como Neto, não ficará com sequelas segundo informações de familiares.

Na tarde desta quinta-feira (25), uma familiar de “Neto” entrou em contato com nossa reportagem informando que o mesmo já tem previsão de alta e não ficará com sequelas.

O crime

Neto seguia a pé, pela avenida Virgínia Ferreira, no momento em que foi alvejado pelo ocupante de um veículo. Ferido, a vítima seguiu para a casa de um amigo, onde pediria socorro, quando o motorista investiu pela segunda vez, jogando o carro contra ele e disparando mais uma vez, mas não acertou.

Pouco tempo antes da tentativa de homicídio, Neto estava na casa desse amigo e foi para o Estabelecimento Penal Masculino de Coxim, onde cumpre pena no sistema semiaberto por um homicídio ocorrido em 2010. Como estava cedo para se recolher, ele teria voltado para a casa do amigo.

Apresentação

Na segunda-feira (02), o comerciante G.G.A, de 28 anos, se apresentou na Delegacia de Polícia Civil e alegou legítima defesa. Ele relatou que Neto teria ameaçado de morte ele e toda sua família por conta de uma suposta dívida que o pai teria com o empresário.

Em seu depoimento o jovem explicou que temendo por sua integridade física passou a andar armado com um revólver calibre 32, que comprou há cerca de 10 anos, e decidiu procurar Neto na tarde do domingo para esclarecer os fatos.

O jovem disse que avistou o empresário caminhando pela avenida e quando tentou se aproximar, o mesmo teria colocado a mão na cintura como se fosse sacar uma arma. Com isso o comerciante sacou o revólver e atirou pela primeira vez de dentro do carro. Depois Neto correu, momento em que o comerciante atirou pela segunda vez, depois fugiu do local e jogou a arma no rio Taquari.

Ele foi indiciado por tentativa de homicídio qualificado por dificultar a defesa da vítima e por porte de arma de fogo.