\n As restrições impostas recentemente ao cidadão que quer entrar na câmara de Coxim geraram polêmica e dividiram opiniões nas redes sociais. No Facebook, Elisa Magaly Nantes Vieira, cidadã coxinense que atua em prol dos direitos constitucionais, deixou claro que registrou a reclamação no MPE (Ministério Público Estadual). Em sua página, Magaly fez questão de colocar a queixa, explicando que no último dia 14 foi até a Casa de Leis para entregar ofício a uma vereadora, mas foi barrada na portaria. Segundo Magaly, ela foi informada que para falar com qualquer vereador deve fornecer nome completo e pegar uma senha, para eventual atendimento. Magaly também informou ao Ministério Público que não existe qualquer comunicado sobre as novas normas nas paredes da recepção. Ela citou ainda que, ao contrário da câmara, na prefeitura qualquer cidadão tem acesso ao prefeito Aluizio São José (PSB). A postagem de Magaly ganhou compartilhamentos e comentários, com diversas opiniões. Existem quem aprove e também os que desaprovam as restrições impostas. Nos comentários, ela frisou que entende as normas como desrespeito a cidadania, lembrando que é o povo que mantém a Casa de Leis, inclusive o salário dos vereadores. De acordo com levantamento feito pelo Edição de Notícias, para ter acesso a qualquer vereador é preciso que o cidadão se identifique na recepção e faça uso de um crachá para circular nas dependências da câmara, semelhante ao que acontece na Assembléia Legislativa de Mato Grosso do Sul. Até o ano passado, qualquer cidadão circulava livremente pelo prédio do legislativo. \n \n