Sheila Forato
Apontado como cabide de emprego pelo MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), que também vem assinalando diversos problemas de gestão (ou falta de), o destino do Hospital Regional Álvaro Fontoura deve ser definido em audiência marcada para as 13 horas desta quinta-feira (8), no Fórum de Coxim.
A audiência será realizada no Tribunal do Júri. O juiz da 1ª Vara de Coxim, Bruno Palhano Gonçalves, vai colocar frente a frente representantes da Fesp (Fundação Estatal de Saúde do Pantanal), da Prefeitura e do Ministério Público. Câmara Municipal, Conselho de Saúde e Sinsmc (Sindicato dos Servidores Municipais de Coxim) também podem participar.
A população pode acompanhar a audiência através de transmissão pelas redes sociais. A Prefeitura já confirmou transmissão pelo Facebook. A participação popular foi vetada em decorrência da pandemia de Coronavírus (Covid-19).
Ação civil pública o Ministério Público cita dívida de aproximadamente R$ 10 milhões, cheques devolvidos, irregularidades no controle do almoxarifado e intempestividade na conciliação contábil, apontadas em auditoria realizada em 2019.
Na tentativa de resolver alguns problemas identificados no Hospital Regional, como o cabide de empregos, foi firmado um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) para realização de concurso, que não aconteceu até hoje. Vale lembrar que quando o hospital foi inaugurado, em março de 2010, a previsão era realizar concurso em dois anos.
No TAC firmado com o Ministério Público tinha a obrigatoriedade de a Fesp colocar no ar um Portal da Transparência, que já é uma realidade. Clique aqui e acompanhe toda a movimentação financeira feita pelo Hospital Regional Álvaro Fontoura.