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A Catedral Nossa Senhora da Candelária, em Corumbá, foi tombada como bem do Patrimônio Histórico Material de Mato Grosso do Sul. A medida foi oficializada em decreto assinado pelo governador Reinaldo Azambuja (PSDB).
Em agosto de 2017, o Conselho Estadual de Cultura reconheceu o valor histórico do imóvel, construído entre 1872 e 1877, e homologou o processo de tombamento.
De acordo com o site de notícias do governo, o bem será inscrito no Livro de Tombo Histórico, no qual são inscritos bens de interesse histórico, as obras de arte históricas e os documentos paleográficos ou bibliográficos. A catedral já era declarada Patrimônio Histórico e Cultural pela prefeitura de Corumbá. Nossa Senhora da Candelária é a padroeira da cidade.
Com traços da arquitetura eclética, o templo foi erguido por Frei Mariano de Bagnaia em frente à Praça da República, cenário da retomada de Corumbá durante a Guerra do Paraguai.
O prédio foi interditado em 2016, quando grande parte da estrutura de gesso do teto caiu. Atualmente, passa por restauração em projeto da prefeitura com aporte financeiro da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul. No pacote da retomada econômica, foram previstos R$ 468 mil para a Igreja da Candelária em Corumbá.