\n \n O Ministério da Educação (MEC) informou que o acordo formal com o\n comando de greve de uma das entidades que representam os servidores\n técnico-administrativos das universidades e institutos federais, a Federação de\n Sindicatos de Trabalhadores das Universidades Brasileiras (Fasubra), deve ser\n assinado até quarta-feira.\n \n Além da Fasubra, os servidores são também representados pelo\n Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e\n Tecnológica (Sinasefe). A proposta de reajuste e carreira será deliberada em\n assembleias da categoria nesta semana. \n \n A proposta do governo contempla reajuste de 15,8%, em três\n parcelas, nos anos de 2013, 2014 e 2015. O governo elevou a proposta inicial,\n cujo impacto era de R$ 1,7 bilhão, passando a contemplar, além do reajuste\n salarial, também a progressão na carreira. Os servidores obtiveram elevação do\n step - espécie de degrau entre um nível e outro - de 3,6% para 3,8% em três\n anos, aumentando os percentuais de qualificação, para incentivar os servidores\n com graduação e mestrado.\n \n O acordo implica um impacto orçamentário de R$ 2,9 bilhões. Somado\n ao acordo assinado no dia 3 de agosto com a Federação de Sindicatos de\n Professores de Instituições Federais de Ensino Superior (Proifes), que concedeu\n reajustes de 20% a 45% aos professores, a negociação com os docentes e\n servidores das instituições federais de ensino soma um impacto em torno de R$\n 7,1 bilhões.\n \n O secretário de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério\n da Educação, Marco Antônio Oliveira, que participa da mesa de negociações, está\n otimista. "Com a disposição manifestada pelos dirigentes da Fasubra, estamos\n confiantes de que vamos celebrar o acordo até a próxima quarta-feira, quando\n voltaremos a nos reunir com os representantes dos servidores. Também esperamos\n que o Sinasefe aprove o acordo e que as atividades nas universidades e nos\n institutos federais sejam normalizadas o mais rápido possível, tendo início a\n reposição das aulas", afirma Oliveira.\n \n O retorno dos técnico-administrativos ao trabalho vai ao encontro\n da normalidade gradativa nas instituições federais de ensino. Assembleias vêm\n definindo o retorno das aulas, como nas universidades federais do Rio Grande do\n Sul (UFRGS); de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA); de São Carlos\n (Ufscar), no campus de Sorocaba; de São Paulo (Unifesp), no campus de\n Guarulhos; de Santa Catarina (UFSC); doze campus do Instituto Federal do Paraná\n (IFPR) e três do Instituto Federal do Acre (IFAC). O calendário de recuperação\n das atividades é definido pelos conselhos universitários de cada instituição, e\n será acompanhado diretamente pelo Ministério da Educação.\n \n O MEC reafirmou que as negociações com os sindicatos dos docentes\n estão encerradas e não há hipótese de rever o critério da titulação na\n progressão. \n \n \n \n \n