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A detenta Elize Matsunaga, condenada por matar e esquartejar o marido em 2012, desistiu de deixar a prisão na saída temporária de Dia dos Pais. Essa foi a 1ª vez que ela teve a saída autorizada pela Justiça desde que passou para o regime semiaberto, no dia 1º de julho.
Se tivesse deixado na última quinta-feira (8) a penitenciária Santa Maria Eufrásia Pelletier, em Tremembé (SP), ela poderia permanecer fora da prisão até esta quarta-feira (14) às 17h. No regime prisional mais brando, Elize passou a ter direito a deixar a penitenciária em datas comemorativas, desde que autorizada pela Vara de Execuções Criminais (VEC).
Conforme o G1 apurou, Elize Matsunaga preferiu não sair da prisão porque a família vive uma cidade pequena e por temer abordagem da imprensa. A mãe e as irmãs dela vivem em Chopinzinho, uma cidade a cerca de 400 quilômetros de Curitiba, no Paraná. O município tem menos de 20 mil habitantes.
Elize tem uma filha, fruto do relacionamento com a vítima, Marcos Matsunaga, mas a guarda da menina está com os avós paternos. A criança tem oito anos e nunca mais teve contato com a mãe, desde a prisão.
O advogado de Elize, Luciano Santoro, foi procurado no primeiro dia da 'saidinha' e disse que não comentaria o assunto.
Outros detentos
Outras presas que são internas da mesma unidade que Elize, e também estão no regime semiaberto, como Suzane von Richthofen e Ana Carolina Jatobá, madrasta de Isabela Nardoni, não tinham voltado da 'saidinha' até meio dia desta quarta-feira.
Já Alexandre Nardoni, condenado pela morte da filha, teve o regime semiaberto revogado pela Justiça e voltou para a prisão na terça-feira (13), um dia antes do fim do prazo da 'saidinha'. Ele volta a cumprir pena na P2 de Tremembé em regime fechado pelo menos até ser submetido a avaliação psicológica.