Da assessoria/LD
Nesta semana, a Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) está sediando o seminário internacional “Progresso, Impacto e Sustentabilidade”. O evento marca o encerramento do INOVIA, projeto criado pela União Europeia para financiar ações específicas na área de Educação em países da América Latina.
O projeto INOVIA foi criado em 2016 dentro do Programa Erasmus , da União Europeia. Com um orçamento total de €$ 855.738,00, o projeto INOVIA investiu aproximadamente R$ 310 mil na UFGD. O recurso foi utilizado especificamente para melhorias no curso de graduação em Engenharia de Alimentos.
Uma das primeiras etapas do projeto foi o diagnóstico dos pontos fracos e fortes do curso de Engenharia de Alimentos da UFGD. Os recursos foram investidos com o principal objetivo de fortalecer o ensino de graduação, para que os jovens saiam da faculdade prontos para oferecer soluções para desafios reais do mercado de trabalho.
Curso do futuro
O curso de Engenharia de Alimentos foi escolhido para receber investimentos devido à sua relevância para a economia e para a sociedade brasileira. Na visão da União Europeia, qualificar a formação de engenheiros de alimentos é estratégico para o desenvolvimento do Brasil e dos demais países da América Latina.
Um dos motivos é porque a produção de alimentos tem grande peso na balança comercial brasileira, movimenta milhões de reais, gerando emprego e renda em todo o país. A universidade, ao formar profissionais de Engenharia de Alimentos, contribui para tornar o agronegócio mais sustentável do ponto de vista produtivo, econômico e social. O engenheiro de alimentos é o profissional que contribui com o aumento não só da produtividade, mas da eficiência e da qualidade dos produtos alimentícios oferecidos no mercado.
A troca de conhecimento com profissionais de outros países aprimora ainda mais a formação dos professores e alunos do curso de Engenharia de Alimentos da UFGD. Com este seminário e outras ações realizadas no projeto INOVIA, foi possível conhecer como são grandes indústrias e cadeias produtivas de países europeus e sulamericanos. Essa experiência internacional contribui com inovações que podem ser replicadas no Brasil.
Os professores que participaram do projeto foram Eliana Argandona, Gerson Homem, Silvia Martelli e Sueli Ohata, e o bolsista do projeto é a estudante Denize Marques. A expectativa dos professores participantes do projeto é que a partir dessa experiência internacional, mais indústrias regionais busquem a universidade para se atualizar e ser parceiras em trabalhos de ensino, pesquisa e extensão.