Sheila Forato
A Saúde de Sonora entrou, definitivamente, na mira do MPE (Ministério Público Estadual). Pautado por várias reclamações feitas através da ouvidoria, o promotor de Justiça, Adriano Barrozo da Silva, instaurou um procedimento preparatório.
Ele investiga possíveis irregularidades estruturais e materiais no Hospital Municipal Rachid Saldanha Derzi, com prejuízo da prestação de serviços à comunidade de Sonora.
De acordo com o MPE, as reclamações dão conta de que as ambulâncias estão sucateadas, apresentando problemas durante a utilização, colocam pacientes e profissionais em risco, inclusive de morte.
Uma das denúncias da conta que neste ano, durante trajeto a Campo Grande, a roda de uma ambulância caiu, logo depois que passou no primeiro pedágio. Como se não bastasse, os pneus desse veículo estavam em péssimas condições.
Na denúncia, ainda há relatos de falta de medicamentos, bem como não há serviço de ultrassonografia e os pacientes precisam sair da cidade e arcar com os custos do exame particular.
Foi denunciado também que O hospital também não teria conseguido encaminhar um paciente, que sofreu politraumatismo num acidente de moto, para Campo Grande. Por fim, foi relatado que no hospital existe uma ala que está interditada, desde novembro de 2017, em razão do entupimento da fossa séptica.