\n \n \n \t O vereador Félix Aparecido Alves Neto (PMDB), de 38 anos, foi detido \n por injúria racial e desacato à autoridade em Juramento, no norte de \n Minas, no domingo (28). Ele chamou um vizinho de "preto folgado" e \n "negro sem-vergonha", e ainda tentou apertar seu pescoço, porque o homem\n estacionou o carro de maneira que dificultava sua manobra em frente de \n casa. As informações constam no boletim de ocorrência que foi registrado\n pela vítima.
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\n \t O parlamentar chegava em casa, por volta das 17h40, na rua Rui Barbosa,\n centro da cidade, quando foi impedido de entrar na garagem porque o \n carro do vizinho estava parado do outro lado da rua, que é estreita,
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\n \t Um policial militar e um cabo do Corpo de Bombeiros que passavam à \n paisana ajudaram a conter o vereador, que ainda tentou agredi-los. O \n parlamentar foi imobilizado, preso por desacato à autoridade e injúria \n racial e levado para a delegacia em Montes Claros. Após pagar fiança de \n R$ 3.000, o vereador foi liberado na mesma noite.\n \n \t O vereador não foi encontrado pela reportagem para comentar o caso.\n \n \t A injúria racial está tipificada no artigo 140, § 3º do Código Penal \n Brasileiro, por ofensa a alguém por sua raça, cor, etnia, religião ou \n origem. O crime de racismo, considerado mais grave (Lei 7.716/89), e \n inafiançável e consiste em discriminar determinado grupo ou \n coletividade.\n \n