Polícia
31/01/2012 09:12:26
De Campo Grande, traficante Nem mandaria executar juíza e delegado do caso Eliza Samúdio
O traficante Antonio Bonfim Lopes, o Nem, será interrogado nesta semana no presídio federal de Campo Grande, por uma equipe de policiais de Minas Gerais.
Correiro do Estado/AQ
\n O traficante Antonio Bonfim Lopes, o Nem, será interrogado nesta semana no presídio federal de Campo Grande, por uma equipe de policiais de Minas Gerais. Ele é acusado de participação em executar um supostonbsp;plano (arquitetado pelo ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos, o Bola),nbsp;para matar as pessoas envolvidasnbsp;no casonbsp;do desaparecimento, em junho de 2010, da modelo Eliza Samudio, ex-amante do goleiro Bruno. A jovem teve um filho com o jogador e a criança mora com a avó no Distrito de Anhanduí, distante 50 quilômetros da Capital. Vamos enviar uma equipe para Campo Grande para conversar com o Nem, como parte das investigações no caso das ameaças. Até o momento é a palavra de quem fez a denúncia contra a do Bola, por isso temos que ouvir todas as partes envolvidas, explicou o delegado Islande Batista. Islande é chefe do Departamento de Investigação de Crimes Contra o Patrimônio, ao qual é subordinado o Deoesp (Departamento de Operações Especiais da Polícia Civil de Minas Gerais): Já entramos em contato com o delegado de lá, que vai fazer a intermediação com o juiz para sabermos o local e data do encontro, que deve acontecer até o fim da próxima semana, disse o delegado. Denúncia Uma denúncia feita por um colega de cela de Bola, dá conta de que o amigo do goleiro Bruno teria armado um plano com a finalidade de matar a juíza que preside o processo, Marixa Fabiane Lopes Rodrigues; o delegado que coordenou as investigações, Edson Moreira; o advogado José Arteiro, que atua como assistente de acusação; o deputado estadual Durval Ângelo (PT), presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas, e Ércio Quaresma, ex-defensor do goleiro Bruno. Até o momento, nenhuma das supostas vítimas confirmou ter recebido ameaça alguma. Assim como Bruno e Macarrão, Bola é um dos acusados de participar do desaparecimento de Eliza Samudio. Os três continuam presos no presídio Nelson Hungria, em Contagem, Minas Gerais.\n \n