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O médico José Carlos Dorsa morreu em uma sauna na região central de Campo Grande na noite deste domingo (11). Amigos próximo da família foram informados que ‘teria sido um ataque cardíaco’, porém ainda não há informações sobre a verdadeira causa da morte.
Dorsa foi um dos envolvidos no escândalo da Máfia do Câncer, divulgado amplamente em rede nacional há aproximadamente seis anos.
Na época da Máfia do Câncer, Dorsa era o diretor-geral do Hospital Universitário de Campo Grande. Em 2012 José Carlos Dorsa tentava ganhar uma licitação no Hospital Regional com a empresa Cardiocec, que prestava serviços na área de cardiologia.
Uma das ligações telefônicas interceptadas pela polícia mostrou que Ronaldo contou a Dorsa sobre o resultado do pregão eletrônico. Em seguida, o ex-diretor explica que conversou com um funcionário responsável pelo pregão, e que o processo seria reaberto. Queiroz chegou a depor na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Saúde, da Assembleia Legislativa.
No HU, dois inquéritos da operação apuram irregularidades no setor de cardiologia, que era especialidade médica do então diretor José Carlos Dorsa, e o outro, em contratos para a compra de equipamentos e prestação de serviços nas áreas de nutrição e construção civil. Foram 17 pessoas indiciadas. Dorsa, três dos assessores dele, três servidores do HU e 10 empresários e representantes de empresas.