O jovem de\n 21 anos, preso em flagrante no Jardim Bálsamo, no domingo (27), sob a \n acusação de torturar uma menina de dois anos e manter em cárcere privado\n a mãe da criança, presenciou o assassinato da própria mãe e foi \n obrigado a conviver com os autores do crime, já que não tinha para onde \n ir, conforme a conselheira Vania Nogueira.Em\n entrevista a uma emissora de televisão, nesta quarta-feira (30), a \n conselheira ressaltou que somente no ano de 2006 é que apareceu o pai \n biológico da criança. Tempos depois, no ano de 2006, ele foi deixado no \n Conselho Tutelar e depois é que apareceu o pai biológico de Jones \n Alberto Gomes Correa, segundo a conselheira.O\n delegado que investiga o crime, Paulo Sérgio Lauretto, também comentou \n que existem duas ocorrências, registradas na Deaij (Delegacia \n Especializada de Atendimento à Infância e a Juventude), envolvendo \n Jones. “São agressões quando ele era adolescente, porém ocorreram no \n seio familiar”, ressalta o delegado.Em\n depoimento, o jovem negou todas as acusações, porém as suas declarações\n “não possuem fundamento”, conforme o delegado. “Ele comentou que um \n amigo pode confirmar a sua versão, de que a criança já chegou em sua \n casa ferida, mas, quando questionado onde estaria essa pessoa, falou que\n viajou para o Paraguai e nem sabe onde está agora”, afirma o delegado.Após\n a oitiva com a mãe da criança, a crueldade do jovem chamou a atenção \n até da Polícia. Na ocasião, a vítima ressaltou que o suspeito dava \n chutes e socos em seu corpo, além de colocar a cabeça da criança em uma \n máquina de lavar roupas cheia de água, ligando e desligando o \n equipamento. Mais uma testemunha será ouvida nesta tarde.