Polícia
11/02/2014 09:00:00
Polícia divulga nova foto de suspeito de lançar rojão em cinegrafista no Rio
Uma primeira foto havia sido divulgada pela manhã. O Disque-Denúncia também divulgou um cartaz pedindo informações sobre Caio, que está foragido.
G1/PCS

Nova foto divulgada pela polícia e cartaz do Disque-Denúncia, com a foto divulgada pela manhã (Foto: Divulgação / Polícia Civil e Divulgação / Disque-Denúncia)
\n O delegado Maurício Luciano, que conduz as investigações, disse que levou uma\n foto do suspeito para Fábio Raposo, que está à disposição da Justiça, no\n Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, Zona Oeste do Rio. Ele reconheceu\n o autor do disparo. Os dois vão responder por homicídio doloso qualificado \n quando há intenção de matar , pelo uso de artefato explosivo e pelo crime de\n explosão. Se condenados pelos crimes, a pena pode chegar a 35 anos de prisão.\n \n Segundo o delegado, o autor do disparo tinha intenção de matar. Foi um\n homicídio intencional. Não foi um atentado à liberdade de imprensa.\n Infelizmente, o Santiago estava na linha de tiro. A intenção era ferir ou matar\n os policiais. Segundo o Fábio, ele tinha um perfil violento, pelo porte\n físico, explicou o titular da 17ª DP.\n \n De acordo com a decisão judicial, "o suspeito foi apontado por acender\n e posicionar o artefato que atingiu o cinegrafista". Diz ainda o texto\n expedido pelo Plantão Judiciário do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de\n Janeiro: "A prisão temporária deve ser decretada para a garantia da ordem\n pública, da futura aplicação da Lei Penal e da futura instrução criminal. Há\n evidente necessidade de se resguardar a instrução, a fim de que as provas sejam\n colhidas garantindo-se, ao final, a instrução criminal da causa, que merece\n integral apuração, dada a lesividade social para que os eventos violentos não\n mais se repitam", diz a decisão.\n \n Advogado passou nome de suspeito
\n O advogado de Raposo, Jonas Tadeu, entregou à polícia, na segunda, o nome,\n número de identidade e CPF do suspeito de acender o rojão. Apesar de Fábio\n Raposo ter colaborado para as investigações, o advogado afirmou que o delegado\n Maurício Luciano descartou o benefício da delação premiada para seu cliente.\n Não está valendo. Mas isso vai ser uma discussão que eu vou levar pra juízo,\n disse Jonas Tadeu.\n \n A explosão ocorrida durante confronto entre a PM e manifestantes foi\n registrada por fotógrafos, cinegrafistas e câmeras de vigilância instaladas nas\n proximidades da Central do Brasil. Após a divulgação das imagens, Fábio Raposo\n se apresentou à polícia e disse ter passado o rojão ao homem que acendeu o\n artefato que atingiu o cinegrafista. No depoimento, o rapaz afirmou não\n conhecer o suspeito de lançar o rojão em meio à manifestação contra o aumento\n da passagem de ônibus.\n \n Veja abaixo a decisão judicial:\n \n nbsp;