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Polícia
10/11/2025 13:02:00
Suspeito de matar ex e família carbonizados tinha passagens por estupro e cárcere privado em Rochedo

MMN

Higor Thiago Santana de Almeida, vulgo ‘Pezão’, de 31 anos, preso suspeito de matar três pessoas carbonizadas, entre elas a ex Rosimeire Vieira de Oliveira, de 37 anos, já tinha passagens pela polícia por estupro, ameaça, lesão corporal, sequestro e cárcere privado. Os registros são de 2016, na cidade de Rochedo.

Conforme apurado pela reportagem do Jornal Midiamax, o suspeito, em setembro de 2016, teria agredido com socos uma mulher – anterior a Rosimeire-, além de obrigá-la a manter relações sexuais com ele. A vítima também havia sido impedida de sair da residência para trabalhar e foi ameaçada de morte pelo homem, que na época era faixa azul de jiu-jitsu.

A mulher só conseguiu procurar a Delegacia de Polícia após o homem libertá-la do cárcere privado. Ainda, ele teria dito: “Depois de tudo isso, eu sei que você vai largar de mim, porque você já avisou que se tivesse outra agressão, você iria largar de mim, então vou fazer tudo como se fosse a última vez, como se fosse uma despedida”.

Enquanto estava na delegacia registrando o boletim de ocorrência, Higor, na época, teria passado em frente ao local, dizendo: “Eu falei para você não fazer, eu não tenho medo de polícia, já fiquei preso um ano”.

Posteriormente, ele foi preso em flagrante por policiais da Polícia Civil.

Incêndio em residência da ex

Agora, após nove depois, Higor Thiago Santana de Almeida é suspeito de ter ateado fogo na residência da ex-companheira, Rosimeire Vieira de Oliveira. No local, estava também a mãe da vítima, Irailde Vieira Flores de Oliveira, de 83 anos e o filho Bruno de Oliveira Gonçalves, de 14 anos – todos morreram carbonizado na madrugada desta segunda-feira (10).

Segundo o boletim de ocorrência, a PM foi acionada e, chegando ao endereço, encontrou vários moradores com mangueiras tentando conter o fogo. No local, havia um brigadista de um frigorífico, que relatou ter entrado na casa e visto um corpo, aparentemente de uma criança, carbonizado.

Aos policiais, uma amiga de Rosimeire contou que a vítima lhe pediu socorro pelo WhatsApp, dizendo que havia uma pessoa na residência. Na ocasião, a amiga relatou que possivelmente o incêndio teria sido criminoso, pois ela suspeitava de que o autor seria um ex-companheiro que não aceitava o fim do relacionamento com Rosimeire.

Diante dos fatos, os militares iniciaram diligências e foram até a casa do suspeito, na Rua Mato Grosso. Lá, Higor foi localizado e encaminhado para a Delegacia de Polícia Civil, onde o caso é investigado.