Polícia
09/12/2013 07:01:53
Torcedores do Vasco são levados para presídio após briga em estádio
Três homens foram detidos na noite de domingo e levados na madrugada. Eles foram indiciados por tentativa de homicídio e associação ao crime.
G1/PCS
Torcedores foram identificados por imagens feitas na Arena Joinville na tarde de domingo (8) (Foto: Geraldo Bubniak)
A tenente-coronel da Polícia Militar de Santa Catarina Claudete Lehmkuhl informou ao G1 que no momento da briga não havia policiais militares dentro do estádio. De acordo com ela, o motivo para a ausência de policiamento foi uma determinação do Ministério Público do estado. Segundo Claudete, após a briga entre as torcidas, 160 militares passaram a atuar dentro da Arena Joinville e 20, fora do estádio. Em nota emitida pela Polícia Militar de Santa Catarina às 22h50 deste domingo (8), a corporação afirmou que "esteve presente na parte externa do estádio durante o evento, atendendo à uma Ação Civil Pública, por parte do Ministério Público, que propôs que o Poder Judiciário proíba a participação de policiais militares em atividades que fujam da competência constitucional da Corporação". A nota afirma ainda que 113 policiais militares integraram as equipes de policiamento ostensivo a pé, de trânsito, montado, de resgate médico, motocicletas e aéreo. Dentre esses policiais militares, encontrava-se um efetivo composto pelas Guarnições de Policiamento Tático, inclusive com reforço de cidades vizinhas, pronto para atuar em caso de conflito. Essa atuação deu-se justamente quando começaram os atos de violência entre os torcedores", destacou o texto. Na noite deste domingo (8), o Ministério Público do estado afirmou que não fez "nenhuma recomendação ou ação que impeça a Polícia Militar de atuar no interior do estádio Arena em Joinville". De acordo com a assessoria de imprensa do MP-SC, uma ação civil pública que pede mudanças estruturais na segurança do estádio foi protocolada em 2 de dezembro, mas o Fórum de Joinville não havia aceitado o pedido até a noite deste domingo (8).
Ainda segundo a assessoria, a ação não pede que policiais deixem de atuar na Arena Joinvillee que a ação só passa a ser uma determinação depois de aceita pelo Judiciário.