Quinta-Feira, 28 de Março de 2024
Internauta Repórter
28/09/2015 11:00:00
Técnico em informática encontra lixo hospitalar em praça de Coxim
Um dos tubos com material sanguíneo (Foto: Internauta Repórter)
Uma toca hospitalar também foi encontrada (Foto: Internauta Repórter)

Um técnico em informática, de 18 anos, que preferiu não ter o nome divulgado, encontrou lixo hospitalar jogado em uma praça no bairro BNH, em Coxim. Ele enviou a denúncia ao Edição de Notícias na manhã desta segunda-feira (28), através da editoria aberta *Internauta Repórter*.

O jovem contou que passava pelo local a pé, quando se deparou com três tubos de vidro com sangue e uma toca hospitalar jogados na praça. Preocupado, já que várias pessoas passam pelo local, inclusive crianças que costumam andar e brincar descalça, ele decidiu fotografar enviar a denúncia.

Nossa reportagem foi até o local, onde constatou a veracidade dos fatos e acionou a Vigilância Sanitária Municipal.

Foto: EMS

De acordo com o gerente do órgão, Simon Candido, o material realmente foi descartado irregularmente, porém em uma análise preliminar não há como identificar o laboratório ou unidade responsável pelo descarte, já que não há nenhuma evidência de origem nos tubos.

Segundo ele é fundamental que os moradores fiquem atentos e denunciem este tipo de prática, caso volte a se repetir, para que o autor seja devidamente autuado. O material foi recolhido pela Vigilância Sanitária.

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) estabelece regras nacionais sobre acondicionamento e tratamento do lixo hospitalar gerado, da origem ao destino (aterramento, radiação e incineração) atingindo hospitais, clínicas, consultórios, laboratórios, necrotérios e outros estabelecimentos de saúde.

De acordo com a norma, todo o material especificado como lixo hospitalar deve ser devidamente condicionado em embalagens específicas para a sua destinação correta.

No Brasil, cerca de 120 mil toneladas de lixo urbano são geradas por dia, sendo que 1% a 3% dessa quantidade é produzida nos estabelecimentos de saúde. Desse total, entre 10% a 25% representam risco à saúde. Com a destinação correta do resíduo é possível também reduzir a possibilidade de contaminação do lixo comum.

O gerente de vigilância sanitária Simon Candido esteve no local e recolheu o material (Foto: EMS)

INTERNAUTA REPÓRTER: É uma editoria aberta a sugestões dos leitores do Edição de Notícias.

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